O inquérito poliial é mesmo apenas um mero procedimento administrativo anterior a fase processual, que não ode causar qualquer nulidade a esta fase?
Os elementos informativos colhidos durante a fase do inquérito policial não poderão ser utilizados para fundamentar sentença penal condenatória. O valor de tais elementos é relativo, uma vez que os mesmos servem para fundamentar o recebimento de uma inicial, mas não são suficientes para fundamentar eventual condenação. Há exceções, são elas:
a) Provas cautelares produzidas durante o IP podem fundamentar uma condenação, desde que sejam autorizadas mediante urgência e necessidade. Segundo o art. 155, desde que haja “fumus comissi delicti”. Para que tais provas fundamentem uma condenação, deverão ser submetidas a um contraditório diferido ou postergado.
b) Provas irrepetíveis: são provas de fácil perecimento, indícios de crimes que deixam vestígios (crimes não transeuntes). Deverão ser submetidas ao contraditório diferido.
c) Provas antecipadas: São produzidas em incidente de provas antecipadas (não carece de contraditório diferido).
Elé é sim um instrumento que antecipa as fases processuais.
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