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Qual a importância da redução do piruvato a lactato para o funcionamento da via glicolítica em anaerobiose?

💡 4 Respostas

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Leandro Nascimento

A fermentação lática nas células musculares é um processo que ocorre de forma alternativa, frente a situações em que o organismo não realiza respiração aeróbia. Considerado um artifício metabólico de curto prazo, ativado quando o organismo é submetido a um intenso esforço físico em condições de baixa oxigenação muscula. Durante a atividade motora (contrações musculares) em condições de anaerobismo, inicialmente as células catabolizam parcialmente a molécula de glicose (não aproveitando todo o potencial energético deste monossacarídeo), processada em duas moléculas de ácido pirúvico, fornecendo uma quantidade pequena de Adenosina Trifosfato (2 moléculas de ATP), produzindo também duas moléculas de NADH2 (enzima aceptora de hidrogênio). Em continuidade ao processo catabólico, cada ácido pirúvico em reação com as moléculas de NADH2, dão origem a duas moléculas de ácido lático, restituindo as enzimas e liberando mais 06 moléculas de ATP para o funcionamento celular. Naturalmente, por meio do mecanismo aeróbio, são produzidas 38 moléculas de ATP. Contudo, por meio do mecanismo anaeróbio, são ofertadas apenas 08 moléculas de ATP. Porém, a desvantagem anaeróbia em relação à aeróbia, consiste não somente a quantidade de ATP, mas aos efeitos fisiológicos causados. Em decorrência a extensos períodos de atividade fermentativa (exercícios físicos prolongados), as células musculares passam a conter uma concentração muito elevada de ácido lático, prejudicando o funcionamento da célula. Entre os efeitos provocados em defesa do metabolismo, o organismo passa a sentir dor e fadiga muscular, causada por uma contração arrítmica (gradativa ou repentina) atuando com sinal de alerta, induzindo o fim da atividade para repouso e restabelecimento da capacidade fisiológica do órgão. Isso ocorre à medida com que o excesso de ácido lático se difunde para o fígado, onde é convertido em ácido pirúvico e posteriormente em glicose armazenada na forma de glicogênio, sendo a conversão denominada de gliconeogênese.

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Andre Smaira

O lactato é formado a partir de piruvato em uma variedade de microorganismos em um processo chamado fermentação de ácido láctico . A reação também ocorre nas células de organismos superiores quando a quantidade de oxigênio é limitada, como no músculo durante a atividade intensa. A redução do piruvato pelo NADH para formar o lactato é catalisada pela lactato desidrogenase.

Apenas uma fração da energia da glicose é liberada em sua conversão anaeróbica em etanol ou lactato. Muito mais energia pode ser extraída aerobicamente por meio do ciclo do ácido cítrico e da cadeia de transporte de elétrons. O ponto de entrada para esta via oxidativa é a acetil-coenzima A (acetil- CoA ), que é formada no interior das mitocôndrias pela descarboxilação oxidativa do piruvato.

Esta reação, que é catalisada pelo complexo piruvato desidrogenase, será discutida em detalhes no Capítulo 18. O NAD + requerido para esta reação e para a oxidação do gliceraldeído 3-fosfato é regenerado quando o NADH finalmente transfere seus elétrons para o O 2 através do cadeia de transporte de elétrons nas mitocôndrias.

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Miriane Medeiros

N SEI

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