O médico em seu consultório, deve tentar realizar uma triagem ou diagnosticar, se possível, levando em conta as possíveis limitações.
Adultos, no geral, devem ser considerados do ponto de vista cardiológico (palpar pulso carotídeo, hipotensão, síncope), respiratório (obstrução, insuficiência respiratória aguda), neurológico (lipotimia, hipertensão intracraniana aguda), endocrinológico (coma diabético, tratar com glucagon ou glicose), psiquiátrico (ataque histérico, simulação, Münchhausen), problemas metabólicos (renais, hepáticos), etc. Existem diversas causas para perda súbita de consciência e, na impossibilidade de um diagnóstico rápido são seguidos protocolos de abordagem inicial ao paciente, que buscam solucionar primeiro as causas que matam mais rápido o paciente.
A abordagem inicial deve ser pelo BLS (Basic Life Support), através do CAB, se houverem recursos, como ECG, acesso, etc (improvável), ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support). Paciente traumatizado ou politrauma, fora de ambiente hospitalar, deve ser abordado com o PHTLS (Pre-hospitalar Life Support) e no ambiente hospitalar com o ATLS (Advanced Trauma Life Support).
Para o adulto, em suma, o que pode matar mais rápido? CAB (circulação, vias aéreas e respiração), hipoglicemia, overdose, hipertensão intracraniana (e herniações).
Outras causas, não necessariamente associadas ao rebaixamento de consciência: anafilaxia (usar epinefrina, nos EUA, existe a chamada EPI-PEN - recurso para abordagem imediata), infarto agudo do miocárdio, dissecção de aorta (se o paciente chegar vivo), hipercalemia
Em pediatria, a causa mais comum é relacionada ao aparelho respiratório (obstrução, asma, etc).
Existem variações de protocolos para a pediatria, como o PALS (Pediatric Advanced Life Support) e NALS (Neonatal Advanced Life Support).
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