O momento inicial dos direitos da personalidade é exatamente o da concepção, sendo adotada a teoria concepcionista. Por isso, pode-se afirmar que, embora o nascituro (que ainda está no ventre materno) não tenha personalidade jurídica segundo o Código Civil, ele tem direitos da personalidade. Logo, o nascituro tem direito a dano moral.
O STJ reconhece o direito a dano moral ao nascituro como, por exemplo, no caso em que Rafinha Bastos foi condenado a pagar dano moral para a gestante (Wanessa Camargo) e o seu nascituro, devido à uma piada feita em rede nacional. Outro acórdão acerca desse tema é o REsp 399.028/SP, no qual o STJ também reconhece o direito de personalidade ao nascituro.