São grandes avanços para o real cumprimento do que determina o ECA no atendimento socioeducativo. Mas há ainda muitas barreiras para a consolidação de todos os direitos previstos para esses adolescentes.
A subsecretária da SEDH prevê três grandes desafios. “Primeiro: precisamos construir o necessário pacto federativo, que inclua os compromissos dos diferentes níveis de governo, incluindo o Legislativo e o Judiciário. O SINASE apenas determinou as responsabilidades e competências, mas não detalhou, por exemplo, os percentuais de investimento. Segundo: precisamos desmontar o chamado ‘modelo FEBEM’, ainda tão forte nas instituições, mesmo as mais recentes. E por último, destaco a necessidade de mobilizar as comunidades e a opinião pública no sentido da reversão de uma cultura punitiva em favor de políticas inclusivas de atendimento ao adolescente em conflito com a lei”, acredita Carmen. “É preciso uma mudança estrutural que desloque esse adolescente de problema à prioridade social”, conclui.
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Políticas Públicas e Organização da Educação Básica
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