Acreditar na falência e extinção das instituições escolares é pensar de forma anacrônica e futurista ao extremo. Não falemos em extinção, e sim, em coexistência de meios. Muitas instituições escolares já falham em seu papel. A escola é a instituição socialmente reconhecida pela sociedade. Aqueles que falam em extinção não cogitam a ideia da possibilidade da coexistência das diferentes formas e maneiras de se educar. Falam em extinção dos livros, devido as mídias eletrônicas, em extinção das bibliotecas, das instituições religiosas.
Quando se descobriu a eletricidade, disseram que as velas não mais existiriam. Os cds surgiram e os vinis desapreceram. A máquina analógica desapareceu com a invenção da câmera digital. Tais afirmações são mentirosas e carregam em sí uma ideia de evolução em uníssono e de forma democrática em plenitude. Não forma, nem são todos que possuem acesso aos diferentes meios. Nem todos estão na escola ou possuem acesso aos computadores e ao mundo das tecnologias.
Não sejamos hipócritas em pensar um fim ou uma extinção. Defendamos a coexistência dos diferentes recursos e meios. E, acima de tudo, lutemos pelo acesso, pela educação de qualidade e por um mundo cada vez melhor.
A escola perssitirá. Talvez a velhice e o medo nos enganem, mas suspeito que a espécie humana – a única –está em vias de extinção, mas a escola perdurará: iluminada, solitária, infinita, perfeitamente imóvel, armada de experiências preciosas, inútil, incorruptível, secreta.
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