O planeta Terra é constituído por diversos setores ou ambientes, alguns dos quais permitem acesso direto, como a atmosfera, a hidrosfera (incluindo rios, lagos, águas subterrâneas e geleiras), a biosfera (conjunto dos seres vivos) e a superfície da parte rochosa. Desta superfície para baixo, o acesso é muito limitado. As escavações e sondagens mais profundas já chegaram a cerca de 13km de profundidade, enquanto o raio da terra é de quase 6.400km. Por isso, para se obter informações deste interior inacessível, existem métodos indiretos de investigação: a sismologia e a comparação com meteoritos.
A sismologia é o estudo do comportamento das ondas sísmicas ao atravessar as diversas partes internas do planeta. Estas ondas elásticas propagam-se gerando deformações, sendo geradas por explosões artificiais e sobretudo pelos terremotos; as ondas sísmicas mudam de velocidade e de direção de propagação com a variação das características do meio atravessado. A integração das observações das numerosas estações sismográficas espalhadas pelo mundo todo fornece informações sobre como é o interior do planeta, atravessado em todas as direções por ondas sísmicas geradas a cada terremoto e a cada explosão. As Informações sobre a velocidade das ondas sísmicas no interior da Terra permitiram reconhecer três camadas principais (crosta, manto e núcleo), que têm suas próprias características de densidade, estado físico, temperatura, pressão e espessura.
Na diferenciação dos materiais terrestres, ao longo da história do planeta, a água, formando a hidrosfera, bem como a atmosfera, constituída por gases como nitrogênio, oxigênio e outros, por serem menos densos, ficaram principalmente sobre a parte sólida, formada pelos materiais sólidos e mais densos.
Dentre os materiais sólidos, os mais pesados se concentraram no núcleo, os menos pesados na periferia, formando a crosta, e os intermediários no manto. Pode-se comparar os diferentes tipos de meteoritos com as camadas internas da Terra, pressupondo-se que eles (os meteoritos) tiveram a mesma origem e evolução dos outros corpos do Sistema Solar, formados como corpos homogêneos, a frio, por acresção planitesimal. Aqueles que tinham massa suficientemente grande, desenvolveram um forte calor interno, por causa da energia gravitacional, da energia cinética dos planetesimais quando da acresção e da radioatividade natural. Isto ocasionou uma fusão parcial, seguida de segregação interna, a partir da mobilidade que as altas temperaturas permitiam ao material.
Fonte e mais material (http://www.igc.usp.br/index.php?id=165)
A terra tem três camadas e duas descontinuidades (estruturas entre uma camada e outra). Essas camadas possuem características diversas, diferentes temperaturas e composições químicas
As camadas e descontinuidades são:
Crosta
Descontinuidade de Mohorovicic
Manto externo
Manto interno
Descontinuidade de Gutenberg
Núcleo externo
Núcleo interno
Essa classificação foi proposta observando as propagações sísmicas nas camadas interiores da terra por meio de um sismógrafo. Dependendo da camada em que ocorre o abalo, a onda propagada é diferente e diz muito sobre a composição, espessura e temperatura de tal camada.
A terra tem três camadas e duas descontinuidades (estruturas entre uma camada e outra). Essas camadas possuem características diversas, diferentes temperaturas e composições químicas
As camadas e descontinuidades são:
Crosta
Descontinuidade de Mohorovicic
Manto externo
Manto interno
Descontinuidade de Gutenberg
Núcleo externo
Núcleo interno
Essa classificação foi proposta observando as propagações sísmicas nas camadas interiores da terra por meio de um sismógrafo. Dependendo da camada em que ocorre o abalo, a onda propagada é diferente e diz muito sobre a composição, espessura e temperatura de tal camada.
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