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Explique os fatores que dirigem o movimento do ar nas cé- lulas de Hadley, nas células de Ferrei e em células polares.

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Nath N Silva

RESUMO 1. Padrões climáticos globais resultam de uma entrada diferencial de radiação solar em diferentes latitudes e da redistribuição da energia térmica pelos ventos e correntes oceânicas. 2. Os ciclos climáticos periódicos seguem os ciclos astronômicos, incluindo a rotação da Terra sobre seu eixo (diária), a revolução da Lua em torno da Terra (aproximadamente mensal) e a revolução da Terra em torno do Sol (anual). Variações na circulação atmosférica e oceânica ocorrem em períodos longos de dezenas a muitos milhares de anos. 3. A radiação solar e os ventos são responsáveis pela evaporação e circulação de vapor de água na atmosfera e assim pelos padrões globais e sazonais de precipitação. A pressão de vapor de equilíbrio da água aumenta com a temperatura. 4. O ar é aquecido e sobe no equador, onde a radiação solar é mais intensa, e então se resfria e desce a cerca de 30° norte e sul, formando as células de Hadley sobre os trópicos. O ar descendente das células de Hadley provoca células secundárias, chamadas de células de Ferrei, sobre as zonas temperadas, que por sua vez criam células polares em latitudes mais altas. Este padrão global é conhecido como circulação de Hadley.

Fonte (A Economia da Natureza - Ricklefs - 6ªed - Cap. 4)

 

Aqui também tem um ótimo material:

(http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap8/cap8-1.html)

Na zona entre o equador e aproximadamente 30° de latitude a circulação se dirige para o equador na superfície e para os pólos em nível superior, formando a chamada célula de Hadley. Acredita-se que o ar quente ascendente no equador, que libera calor latente na formação de nuvens cumulus profundas, forneça a energia para alimentar esta célula. Estas nuvens também fornecem a precipitação que mantém as florestas tropicais. Quando a circulação em alto nível se dirige para os pólos, ela começa a subsidir numa zona entre 20° e 35° de latitude. Dois fatores são considerados na explicação dessa subsidência.  Primeiro, quando a corrente de ar se afasta da região equatorial, onde a liberação de calor latente de condensação mantém o ar quente e em flutuação, o resfriamento radiativo produziria um aumento da densidade em alto nível. Segundo, como a força de Coriolis se torna mais forte para latitude crescente, os ventos são desviados para uma direção quase zonal quando atingem 25° de latitude. Isto causa uma convergência de ar em altitude, e consequentemente subsidência. O ar subsidente é relativamente seco, pois perdeu sua umidade próximo ao equador. Além disso, o aquecimento adiabático durante a descida reduz ainda mais a umidade relativa do ar. Conseqüentemente, esta zona de subsidência é a zona em que se situam os desertos tropicais. Os ventos são geralmente fracos e variáveis próximos das zonas de subsidência, que configuram zonas de alta pressão subtropicais, no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul. Do centro dessas zonas de alta pressão, a corrente na superfície se divide num ramo que segue em direção aos pólos e num ramo que segue para o equador. O vento para o equador é desviado pela força de Coriolis, adquirindo um componente para oeste, formando os ventos alísios. No HN, os alísios vem de nordeste e no HS de sudeste. Eles se encontram próximo ao equador, numa região de fraco gradiente de pressão, que constitui a zona de baixa pressão equatorial. 

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Sarah Clavijo

O ar é aquecido e sobre no Equador, onde a radiação solar é maior, e então se resfria e desce cerca de 30° norte e sul, nos trópicos, formando as células de Hadley.

O ar descendente das células de Hadley provoca células secundárias, Ferrel, sob as zonas temperadas.

Estas por sua vez criam células terceárias, polares e de latitudes mais altas.

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Leilane Lopes

O fator principal é a incidencia de calor, proveinente dos raios solares, esses incidem com maior angulo no equador, aquecendo o ar, que se move em direção aos polos onde é mais frio, assim conforme o ar vai se aquecendo, ele vai se movendo para locais com ar frio, criando assim as células de convecção. Em conjunto com a rotação da terra que incide o movimento das forças de coriolis. Assim a cada tropico temos um novo movimento de convecção, gerando as células. 

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