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Lei de eficácia plena ? o que é? cite dois exemplos .

💡 4 Respostas

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Estudante PD

É aplicada direta e imediatamente e independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. Exemplo 1: Lei Maria da Penha, ela não precisa de outra lei para ser entendida, então se o homem bate na mulher, aplicará essa e ele receberá no mesmo instante uma punição. Exemplo 2: Lei Seca vai no mesmo pensamento que o 1, só que nesse caso, o policial vai agir e levará o cidadão bêbado em flagrante. Tipo isso...

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Fabricio Porto Teixeira

Boa Tarde,

São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, independentemente de complementação por norma infraconstitucional. São revestidas de todos elementos necessários à sua executoriedade, tornando possível sua aplicação de maneira direta, imediata e integral.

 

Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição.  Ex: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” (art. 2º da CF).

Nesse sentido, o doutrinador Pedro Lenza[2] explica que:

“Normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral são aquelas normas da Constituição que, no momento em que esta entra em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa infraconstitucional (situação esta que pode ser observada, também, na hipótese do art. 5º, § 3º). Como regra geral, criam órgãos ou atribuem aos entes federativos competências. Não têm a necessidade de ser integradas.”

 

EXEMPLO:  o artigo 132, “caput”, da Carta Magna.

 

Bons estudos!

 

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Márcio Oliveira

A lei, para que possa ser coercitiva e impor o ajuste de condutas individuais, deve possuir vigência, efetividade e eficácia.

A vigência é o atributo que torna a lei válida. Para tanto, verifica-se se houve observância dos requisitos técnico-formais, tais como a obediência ao procedimento previsto para elaboração da norma (processo legislativo), do respeito à vacatio legis, ou seja, aguardar um período previsto para que depois da publicação, a lei entre em vigor.

A efetividade se revela no fato da norma jurídica se impor perante quem quer que seja. Em outras palavras, uma norma jurídica será efetiva se observada tanto pelos aplicadores do Direito como pelo destinatário dessas normas.

A eficácia da lei é analisada sob dois ângulos: o social e o jurídico. A eficácia social revela-se quando a sociedade cumpre automaticamente a lei, sem necessidade de se valer do Poder Judiciário ou de mecanismos coercitivos. Ex.: motorista para o veículo antes da faixa de pedestre em cruzamento sem sinalização. É uma prova de que a norma do Código de Trânsito possui eficácia social. 

A eficácia jurídica sucede quando a norma tem a sua ação no âmbito do mundo do Direito. Segundo Luis Roberto Barroso, assim que uma norma jurídica se torna efetiva, esta norma torna-se obrigatória de cumprimento da sociedade, sendo este cumprimento por meio da sanção que garanta a sua eficácia, ou então por meio da coação do Estado. 

Visto isto, a lei que produz a eficácia social e jurídica é considerada lei de eficácia plena. 

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