Os antibióticos são medicamentos de origem natural ou sintética que inibem o crescimento ou causam a morte de bactérias.
Além da atividade antimicrobiana, outras características deverão ser consideradas para que se considere um antibiótico como ideal:
O antibiótico deve ter ação microbiana seletiva e potente.
Ser bactericida e não somente bacteriostático.
Não deve desenvolver resistência por parte dos microrganismos.
Tem a vantagem da fácil administração, da redução dos efeitos adversos, da intolerância e da obtenção de altos níveis do antibiótico no local da infecção. Verifique com o seu médico sobre os medicamentos apropriados para a sua saúde.
Os antibióticos são eficazes no combate a infeções bacterianas, mas o melhor é preveni-las.
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O uso indevido de antibióticos acarreta riscos para a saúde pública, entre eles:
O antibiótico pode passar a fazer menos ou até mesmo nenhum efeito;
Pode ser necessário tomar doses superiores do antibiótico para curar a doença;
A bactéria pode desenvolver resistência aos efeitos dos antibióticos. Os antibióticos podem ter reações adversas, tais como distúrbios gástricos, diarreia e, nas mulheres, infecções vaginais por levedura. Algumas pessoas são alérgicas a certos antibióticos.
alterar a resistência das bactérias que causam doenças e tornar o medicamento ineficaz no seu combate. Além de dificultar o tratamento, isso também pode afetar outras bactérias que ajudam o nosso organismo a funcionar corretamente.
Os antimicrobianos são drogas que têm a capacidade de inibir o crescimento de microorganismos, indicadas, portanto, apenas para o tratamento de infecções microbianas sensíveis.
Dois importantes conceitos devem ser lembrados ao se considerar o uso dos antimicrobianos:
Espectro de ação é o percentual de espécies sensíveis (número de espécies/ isolados sensíveis);
Potência ou concentração inibitória mínima (MIC, MIC50, MIC90) é a concentração de antimicrobiano necessária para inibir o crescimento bacteriano, de forma que quanto menor o MIC, maior a potência e, quanto maior a potência, maior a dificuldade da bactéria em desenvolver resistência.
Estes conceitos devem sempre ser exercitados na prática clínica diária. Quando se conhece a etiologia da doença, deve-se prescrever sempre drogas de menor espectro e maior potência. A meningococcemia, por exemplo, é uma infecção muito grave, entretanto, não há necessidade de ampliar o espectro antimicrobiano, mas intensificar sua potência, utilizando a penicilina G cristalina por via parenteral e em doses altas. Nos casos de sepse grave, sem definição etiológica, por outro lado, deve-se ampliar o espectro, procurando atingir os micro-organismos mais prováveis.
Os antimicrobianos podem ser classificados de várias maneiras, considerando seu espectro de ação, o tipo de atividade antimicrobiana, o grupo químico ao qual pertencem e o mecanismo de ação.
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