Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à crítica à adoção do modelo de currículo por competências da BNCC. 1. A BNCC, quando assume uma posição mais próxima do atendimento ao mercado de trabalho, focada em mecanismos de gestão, acaba por limitar a formação do sujeito à sua dimensão econômica. - Esta alternativa critica a BNCC por priorizar o mercado de trabalho, o que é uma crítica comum ao modelo de competências. 2. A BNCC é a indicação clara do que os alunos devem "saber" - considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores - e, sobretudo, do que devem "saber fazer" - considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana e do mundo do trabalho. - Esta alternativa descreve a BNCC, mas não apresenta uma crítica. 3. O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do ensino fundamental e do ensino médio. - Esta alternativa também não é uma crítica, mas uma observação sobre a evolução do conceito de competência. 4. A adoção da escola integral é mais importante que a escola de tempo integral, o que pode promover o desenvolvimento de mais competências. - Esta alternativa não se relaciona diretamente com a crítica ao modelo de competências. 5. A explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. - Novamente, esta alternativa não apresenta uma crítica, mas sim um ponto positivo sobre a BNCC. Diante dessa análise, a alternativa que realmente apresenta uma crítica ao modelo de currículo por competências da BNCC é: a) A BNCC, quando assume uma posição mais próxima do atendimento ao mercado de trabalho, focada em mecanismos de gestão, acaba por limitar a formação do sujeito à sua dimensão econômica.