Paulo e Patrícia celebraram, em 06.06.2018, contrato de empréstimo, no valor de R$30.000,00 (trinta mil
reais), com incidência de juros abusivos, pelo qual Paulo tomava recursos emprestados de Patrícia.
Na data de 06.02.2019, Paulo e Patrícia firmaram Termo de Confissão de Dívida no valor de R$50.000.00(cinquenta mil reais), relativos à divida existente do primeiro contrato firmado entre as partes(R$30.000,00, trinta mil reais). prevendo nova forma e prazo de pagamento.
Ocorre que, em 06.10.2019, novamente, Paulo não conseguiu honrar os pagamentos contratualizados,inadimplindo as duas parcelas finais, razão pela qual Patrícia firmou com ele novo Termo de Confissão de Dívida, no valor de R$100.000.00 (cem mil reais), relativos a um suposto novo mútuo de R$70.000,00(setenta mil reais). (que, na realidade, jamais ocorreu).
De fato, a intenção do segundo Termo de Confissão de divida foi apenas mascarar a agiotagem ocorrida
relativamente ao empréstimo original no montante de R$30.000.00 (trinta mil reais).
Fonte: Saraiva Educação.
A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir.
I. O Termo de Confissão de Divida firmado em 06.10.2019 é nulo, eis que contaminado pela
simulação.
II. A alegação de nulidade do último Termo de Confissão de Dívida pode ser feita por ambas as partes.
III. O vicio contido nos negócios jurídicos firmados pelas partes pode ser reconhecido de ofício pelas partes pode ser reconhecido de ofício pelo julgador.
IV. Os negócios juridicos firmados pelas partes são anuláveis, eis que Paulo os firmou sob coação Considerando o contexto apresentado, é CORRETO o que se afirma em:
A. le Ill, apenas.
B. II e IV, apenas.
C. I, Il e Ill, apenas
D. I, ll e IV, apenas
E. I, II, III e IV.
Considerando as informações apresentadas, a alternativa correta é a letra D) I, II e IV, apenas. I. O Termo de Confissão de Dívida firmado em 06.10.2019 é nulo, eis que contaminado pela simulação. II. A alegação de nulidade do último Termo de Confissão de Dívida pode ser feita por ambas as partes. IV. Os negócios jurídicos firmados pelas partes são anuláveis, eis que Paulo os firmou sob coação.
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