A escravidão contemporânea é uma prática ilegal que ocorre quando uma pessoa é submetida a condições de trabalho degradantes, jornadas exaustivas, servidão por dívida, restrição de liberdade e outros abusos, semelhantes aos que ocorriam durante o período da escravidão no Brasil. Essa prática é considerada uma violação dos direitos humanos e é proibida pela Constituição Federal de 1988. A legislação brasileira prevê a qualidade e a saúde do trabalhador no ambiente de trabalho por meio de diversas normas e leis. A Constituição Federal, por exemplo, estabelece que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Além disso, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece diversas normas de proteção ao trabalhador, como a obrigatoriedade do fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a limitação da jornada de trabalho. Para proteger o trabalhador da prática da escravidão contemporânea, existem diversos dispositivos legais. Um deles é a Lei nº 13.344/2016, que dispõe sobre a prevenção e o combate ao tráfico de pessoas e prevê a responsabilização civil e penal dos envolvidos nessa prática. Outro dispositivo é o artigo 149 do Código Penal, que tipifica o crime de redução à condição análoga à de escravo e prevê pena de reclusão para quem submeter alguém a essa condição. É importante ressaltar que a prática da escravidão contemporânea é uma violação grave dos direitos humanos e deve ser combatida por todos os meios legais disponíveis.
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