Para calcular a corrente que aparece na bobina enquanto a corrente no solenoide estiver variando, é necessário utilizar a Lei de Faraday. A variação do fluxo magnético no solenoide induz uma corrente elétrica na bobina. A corrente induzida na bobina é dada por: ε = -N (dΦ/dt) Onde ε é a força eletromotriz induzida na bobina, N é o número de espiras da bobina, Φ é o fluxo magnético que atravessa a bobina e t é o tempo. No Problema Resolvido 31.1, foi calculado que o fluxo magnético no solenoide é dado por: Φ = μ₀ n I A Onde μ₀ é a permeabilidade magnética do vácuo, n é o número de espiras por unidade de comprimento do solenoide, I é a corrente no solenoide e A é a área da seção transversal do solenoide. Substituindo a expressão do fluxo magnético na equação da força eletromotriz, temos: ε = -N (d/dt)(μ₀ n I A) ε = -N μ₀ n A (dI/dt) A corrente induzida na bobina é dada por: I' = ε/R Onde R é a resistência da bobina. Substituindo a expressão da força eletromotriz na equação da corrente induzida, temos: I' = (-N μ₀ n A/R) (dI/dt) Substituindo os valores fornecidos no enunciado, temos: I' = (-120 * 4π * 10^-7 * 100 * π * (1,8 * 10^-2)^2 / 5,3) (dI/dt) I' = -0,0012 (dI/dt) Portanto, a corrente que aparece na bobina é proporcional à taxa de variação da corrente no solenoide.
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