A possibilidade de substituição processual decorre da interpretação do art. 18 do CPC, que dispõe que “Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, di...

A legitimidade do SINTIABRA para atuar como substituto processual em defesa dos interesses da categoria profissional dos trabalhadores da empresa em questão dependerá da análise dos documentos apresentados e do cumprimento dos requisitos legais para a sua constituição e representação. O artigo 8º da Constituição Federal de 1988 reconhece a legitimidade dos sindicatos para a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas. No entanto, para que um sindicato possa atuar como substituto processual, é necessário que esteja regularmente constituído e registrado no Ministério do Trabalho e Emprego, conforme previsto no artigo 8º, III, da Constituição Federal. Além disso, é preciso que o sindicato demonstre que representa efetivamente a categoria profissional em questão, o que pode ser comprovado por meio de assembleias e outros documentos que atestem a sua representatividade. Portanto, como juiz do trabalho, para reconhecer a legitimidade do SINTIABRA como substituto processual, seria necessário analisar os documentos apresentados e verificar se o sindicato está regularmente constituído e representa efetivamente a categoria profissional dos trabalhadores da empresa em questão.