O artigo 3º do Código de Processo Civil – Lei 13.105/2015, reitera a garantia constitucional da inafastabilidade da jurisdição (Art. 5º, XXXV, CF) ...

Vamos analisar cada alternativa à luz do modelo multiportas e dos métodos integradores de resolução de conflitos: a. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição - Esta alternativa está de acordo com o modelo multiportas e os métodos integradores de resolução de conflitos. b. É permitida a arbitragem, na forma da lei. - A arbitragem é um método alternativo de resolução de conflitos e não se enquadra diretamente no modelo multiportas, mas é uma forma reconhecida de solução de controvérsias. c. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, salvo no curso do processo judicial. - Esta alternativa está de acordo com o modelo multiportas, exceto pela ressalva de não estimular tais métodos durante o processo judicial. d. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. - Esta alternativa está mais alinhada com o modelo multiportas, pois inclui a possibilidade de estimular tais métodos durante o processo judicial. e. O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. - Esta alternativa está de acordo com o modelo multiportas e os métodos integradores de resolução de conflitos. Portanto, a alternativa que não se adequa nas características propostas pelo modelo multiportas e os métodos integradores de resolução de conflitos é a letra c, pois faz uma ressalva quanto à estimulação dos métodos de solução consensual durante o processo judicial.