Vamos analisar cada afirmativa: I- Sem o desejo e a coragem investigativa é possível fazer a prática psicanalítica, pois elas favorecem o analista a se deixar afetar emocional e intelectualmente. Falso, o desejo e a coragem investigativa são fundamentais para a prática psicanalítica, pois permitem ao analista se envolver emocional e intelectualmente no processo analítico. II- A promoção da transmissão dos conceitos que representam o campo psicanalítico é irrelevante para o exercício da psicanálise e para a formação de psicanalistas. Falso, a transmissão dos conceitos psicanalíticos é fundamental para a formação do analista e para o exercício da psicanálise. III- A assimilação da psicanálise depende da mobilização do analista a analisar-se, a analisar seus pacientes e a buscar na teoria as condições para tornar pensáveis os fenômenos psíquicos que se apresentam em sua pesquisa clínica. Verdadeiro, a assimilação da psicanálise envolve a análise pessoal do analista, a análise dos pacientes e a busca por compreender os fenômenos psíquicos através da teoria. IV- É a aposta na potência do desejo do analista que se permite propor, por um lado, conhecimentos básicos sistematizados, sem temer dogmatismos; e, por outro, que o sujeito se responsabilize por sua própria análise, junto ao analista com quem estabeleceu transferência. Verdadeiro, a confiança no desejo do analista é essencial para a condução da análise, permitindo a transmissão de conhecimentos sem rigidez e a responsabilização do sujeito por sua análise. Com base nessas análises, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: c) VVVV.