Analisando as assertivas sobre a Teoria de Pillet no contexto do Direito Internacional Privado: a. A teoria de Pillet determina que a soberania dos Estados é elemento vital para a determinação da resolução do problema visto pelo DIPri, mesmo que o negócio ou evento em questão seja eivado de vício. - Esta assertiva está incorreta, pois a Teoria de Pillet não prioriza a soberania dos Estados sobre questões de validade de negócios jurídicos. b. A teoria de Pillet indica que os conflitos devem sempre ser resolvidos por práticas de mediação internacional, pouco importando a Lei a ser aplicada. Daí porque enfrenta críticas da doutrina. - Esta assertiva também está incorreta, pois a Teoria de Pillet não se relaciona diretamente com práticas de mediação internacional. c. A Teoria de Pillet determina que a Lei aplicável é a do Estado mais forte, independente do respeito à soberania dos países. Por isso, sofre críticas da doutrina. - Esta assertiva está incorreta, pois a Teoria de Pillet não defende a aplicação da lei do Estado mais forte. d. A teoria de Pillet determina que a soberania dos Estados é elemento vital para a determinação da resolução do problema visto pelo DIPri, primando, de igual sorte, pelo respeito ao direito adquirido e os requisitos de validade dos negócios jurídicos, dizendo que não há conflito quando o direito foi legitimamente adquirido de acordo com a ordem jurídica local, devendo ele ser respeitado também em ordem jurídica estrangeira. - Esta assertiva está correta, pois a Teoria de Pillet valoriza a soberania dos Estados e o respeito aos direitos adquiridos de acordo com a ordem jurídica local. e. A teoria de Pillet determina que os Estados, independente da soberania dos mesmos, devem dirimir os conflitos entre leis aplicando a lei do local da celebração do negócio ou da ocorrência do evento. - Esta assertiva está incorreta, pois a Teoria de Pillet não determina a aplicação da lei do local da celebração do negócio como regra geral. Portanto, a alternativa correta é: d. A teoria de Pillet determina que a soberania dos Estados é elemento vital para a determinação da resolução do problema visto pelo DIPri, primando, de igual sorte, pelo respeito ao direito adquirido e os requisitos de validade dos negócios jurídicos, dizendo que não há conflito quando o direito foi legitimamente adquirido de acordo com a ordem jurídica local, devendo ele ser respeitado também em ordem jurídica estrangeira.