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Cássio, mutuante, celebrou contrato de mútuo gratuito com Felipe, mutuário, cujo objeto era a quantia de R$ 5.000,00, em 1º de outubro de 2016, pelo prazo de seis meses. Foi combinado que a entrega do dinheiro seria feita no parque da cidade. No entanto, Felipe, após receber o dinheiro, foi furtado no caminho de casa. Em 1º de abril de 2017, Cássio telefonou para Felipe para combinar o pagamento da quantia emprestada, mas este respondeu que não seria possível, em razão da perda do bem por fato alheio à sua vontade. Acerca dos fatos narrados, assinale a afirmativa correta.

a) Cássio tem direito à devolução do dinheiro, ainda que a perda da coisa não tenha sido por culpa do devedor, Felipe.
b) Cássio tem direito à devolução do dinheiro e ao pagamento de juros, ainda que a perda da coisa não tenha sido por culpa do devedor, Felipe.
c) Cássio tem direito somente à devolução de metade do dinheiro, pois a perda da coisa não foi por culpa do devedor, Felipe.
d) Cássio não tem direito à devolução do dinheiro, pois a perda da coisa não foi por culpa do devedor, Felipe.
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ano passado

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há 3 meses

Vamos analisar a situação apresentada e as alternativas. Cássio emprestou R$ 5.000,00 a Felipe em um contrato de mútuo gratuito, e Felipe foi furtado antes de devolver o valor. A questão central aqui é se Felipe deve ou não devolver o valor emprestado, considerando que a perda do dinheiro foi por um fato alheio à sua vontade. De acordo com o Código Civil Brasileiro, no caso de mútuo gratuito, o mutuário (Felipe) é responsável pela devolução do valor emprestado, mesmo que a perda do bem tenha ocorrido por um evento que não foi culpa dele. Portanto, a responsabilidade de devolver o valor permanece com Felipe. Agora, vamos analisar as alternativas: a) Cássio tem direito à devolução do dinheiro, ainda que a perda da coisa não tenha sido por culpa do devedor, Felipe. - Correto, pois a devolução é devida independentemente da culpa. b) Cássio tem direito à devolução do dinheiro e ao pagamento de juros, ainda que a perda da coisa não tenha sido por culpa do devedor, Felipe. - Incorreto, pois o mútuo é gratuito e não gera juros. c) Cássio tem direito somente à devolução de metade do dinheiro, pois a perda da coisa não foi por culpa do devedor, Felipe. - Incorreto, pois não há previsão para devolução parcial nesse caso. d) Cássio não tem direito à devolução do dinheiro, pois a perda da coisa não foi por culpa do devedor, Felipe. - Incorreto, pois ele tem sim o direito à devolução. Portanto, a alternativa correta é: a) Cássio tem direito à devolução do dinheiro, ainda que a perda da coisa não tenha sido por culpa do devedor, Felipe.

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ano passado

Neste caso, estamos diante de um contrato de mútuo gratuito, em que Cássio emprestou a Felipe a quantia de R$ 5.000,00. No entanto, após receber o dinheiro, Felipe foi furtado no caminho de casa e acabou perdendo a quantia emprestada. De acordo com o Código Civil, no mútuo, o mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu, sendo que a perda da coisa emprestada não o exime da obrigação de restituir. No entanto, no mútuo gratuito, o mutuário não é responsável pela perda da coisa, a menos que tenha agido com culpa. Portanto, considerando que a perda da quantia emprestada não foi por culpa de Felipe, ele não é obrigado a restituir o valor a Cássio. Sendo assim, a afirmativa correta é: a) Cássio não tem direito à devolução do dinheiro, pois a perda da coisa não foi por culpa do devedor, Felipe.

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-se uma comissão anual no valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) em favor do comissário. O contrato contém cláusula de exclusividade que impede Médici de atuar como comissário para qualquer concorrente de Borracharia Seringueiras Ltda., bem como cláusula penal que estipula o pagamento de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) para o descumprimento contratual, não prevendo direito à indenização suplementar. Durante o segundo ano de vigência do contrato, Médici recebe proposta para atuar como comissário de sociedade concorrente de Borracharia Seringueiras Ltda. A concorrente oferece expressamente o quádruplo do valor anual pago a Médici, que aceita a proposta, descumprindo a cláusula de exclusividade. Pelo descumprimento, Médici paga à Borracharia Seringueiras Ltda. o montante estipulado de R$ 700.000,00. Com base nessas informações, assinale a afirmativa correta.

a) Se o prejuízo exceder o previsto na cláusula penal, pode a Borracharia Seringueiras Ltda. exigir indenização suplementar de Médici, mesmo não tendo sido convencionado.
b) Ainda que o prejuízo exceda o previsto na cláusula penal, não pode a Borracharia Seringueiras Ltda. exigir indenização suplementar de Médici, porque assim não foi convencionado.
c) A cláusula penal é o limite máximo indenizatório pré-fixado; portanto, a Borracharia Seringueiras Ltda. não poderia exigir indenização suplementar de Médici, ainda que o prejuízo superior tivesse sido demonstrado e convencionado.
d) A cláusula penal é o limite mínimo indenizatório pré-fixado; portanto, para a Borracharia Seringueiras Ltda. exigir a pena convencional, é necessário que alegue prejuízo.
e) Como foi estipulada a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, e a prestação pode ser superior ao prejuízo pré-fixado, com ou sem convenção, a obrigação se converte em alternativa em benefício de Médici.

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