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Análise o trecho a seguir: (...). Os portugueses residentes em Portugal exigiam o retorno de D. João VI e que o Brasil fosse reconduzido a condição de colônia, já aqueles que estavam na colônia reivindicavam maior participação nas decisões políticas e a implantação de uma monarquia dual, com sede tanto em Lisboa quanto no Rio de Janeiro (COSTA, 1990). (...) De acordo com Costa, a classe dominante do Brasil via com positividade a ideia de implantar uma monarquia dual: “ [...] desde que fosse resguardada a autonomia do Brasil. ” (COSTA, 1999, p. 46). Mas não era essa a intenção da Corte. Responda: O que a corte de fato queria neste contexto?

A) Utilizar os benefícios da Corte portuguesa para emancipar o Povo Brasileiro.
B) Usufruir dos benefícios que desfrutava antes da transferência da Corte portuguesa para o Brasil.
C) Repartir os benefícios da Corte portuguesa para o Povo do Brasil, principalmente com índios e escravos.
D) Repartir os benefícios da Corte portuguesa para o Povo do Brasil.
E) Dividir os benefícios que desfrutava antes da transferência da Corte portuguesa para o Brasil com os colonos.
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Discussões sobre Licenciatura em História

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Vamos analisar as alternativas com base no contexto apresentado. A Corte portuguesa, ao se transferir para o Brasil, buscava manter seus privilégios e a centralização do poder em Lisboa, sem a intenção de emancipar ou dividir os benefícios com a população local. Agora, vamos às opções: A) Utilizar os benefícios da Corte portuguesa para emancipar o Povo Brasileiro. - Essa opção não reflete a intenção da Corte, que não buscava a emancipação. B) Usufruir dos benefícios que desfrutava antes da transferência da Corte portuguesa para o Brasil. - Esta opção é válida, pois a Corte queria manter os benefícios que tinha em Portugal. C) Repartir os benefícios da Corte portuguesa para o Povo do Brasil, principalmente com índios e escravos. - Essa opção não é correta, pois a Corte não tinha a intenção de repartir benefícios com esses grupos. D) Repartir os benefícios da Corte portuguesa para o Povo do Brasil. - Novamente, a Corte não tinha essa intenção de repartir benefícios. E) Dividir os benefícios que desfrutava antes da transferência da Corte portuguesa para o Brasil com os colonos. - Essa opção é a mais próxima da realidade, pois a Corte queria manter os benefícios para si, sem necessariamente dividi-los. Portanto, a alternativa correta é: B) Usufruir dos benefícios que desfrutava antes da transferência da Corte portuguesa para o Brasil.

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O texto apresenta características dos processos de independência das Américas. No conjunto das Américas, a problemática da revolução no contexto das independências sempre pareceu reservada ao caso clássico da 'Revolução Americana' - a das Treze Colônias, em fins do século XVIII - e ao caso-limite do Haiti, no qual a articulação entre revolução, independência e abolição imprimiu características sobremodo radicais ao processo. No caso hispano-americano, no entanto, 'revolução' quase sempre não foi mais do que uma palavra, indicando antes uma ausência e levando a uma história contada pela ótica do continuísmo e do conservadorismo. (GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Revolução e Independências: Notas sobre o Conceito e os Processos Revolucionários na América Espanhola. In: Estudos Históricos. 10, nº 20 (1997) Rio de Janeiro, FGV p. 275). Com base no texto, é possível afirmar que o 'continuísmo' e o 'conservadorismo' presentes nas independências na América Latina espanhola ocorreram:

A) pela ampla participação de escravos e indígenas na liderança dos processos de independência na América Latina espanhola.
B) Pela coerência entre os ideais liberais, os movimentos independentistas e a estruturação política das repúblicas independentes.
C) pela ascensão, majoritária, do regime monárquico após as independências da América Latina espanhola, que foi na contramão dos ideais liberais vigentes no mundo.
D) pela maioria dos processos de independência na América Latina espanhola defenderem os ideais liberais, mas manterem as desigualdades sociais.
E) pelo afastamento dos criollos do processo de independência da América Latina espanhola.

(Unesp – 2013) Leia: É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação com um único vínculo que ligue as partes entre si e com o todo. Já que tem uma só origem, uma só língua, mesmos costumes e uma só religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não é possível, porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e caracteres dessemelhantes dividem a América. (Simón Bolívar. Carta da Jamaica [06.09.1815]. In: Simón Bolívar: política, 1983.) O texto foi escrito durante as lutas de independência na América Hispânica. Podemos dizer que:

A) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar combateu as propostas de independência e unidade da América e se empenhou na manutenção de sua condição de colônia espanhola.
B) conforme afirma na carta, Bolívar defendeu a unidade americana e se esforçou para que a América Hispânica se associasse ao Brasil na luta contra a hegemonia norte-americana no continente.
C) conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho de unidade americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu que as diferenças internas eram insuperáveis.
D) conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e política do continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-americana.
E) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar não aceitou a diversidade americana e, em sua ação política e militar, reagiu à iniciativa autonomista do Brasil.

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