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A demissão de um servidor foi aplicada em sede de processo administrativo, após término da instrução e garantida a ampla defesa e o contraditório para o funcionário. Não obstante, após a aplicação da pena, o servidor ajuizou ação judicial pleiteando a anulação da decisão, sob alegação de que haveria documentação inverídica juntada ao processo, porque teria sido produzida especificamente para viabilizar a condenação do servidor. A Administração pública, diante da existência da ação ainda não julgada:

(A) deverá aguardar a decisão judicial, que poderá rever o processo disciplinar para sindicar sua legalidade, bem como a adequação da apreciação de provas.
(B) poderá lançar mão do poder de revisão de seus atos administrativos, de modo que constatada a ilegalidade apontada, poderá revogar a decisão proferida ou mitigar a penalidade, com a desconsideração da prova.
(C) poderá exercer seu poder de revisão para anular a demissão de servidor caso verifique, em procedimento próprio, a ilegalidade apontada, não dependendo do proferimento da decisão judicial para tanto.
(D) deverá suspender a penalidade em razão do ajuizamento da ação, que poderá determinar a reintegração do servidor diante da decisão de anulação ou revogação da decisão.
(E) poderá decidir pela reintegração do servidor, produzindo efeitos a partir da decisão que anula a demissão, passando o servidor a ocupar novo cargo, ainda que com aproveitamento de benefícios anteriores.
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Aprimorando com Questões

há 11 meses

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há 11 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o contexto da demissão de um servidor e a possibilidade de revisão da decisão pela Administração Pública. (A) deverá aguardar a decisão judicial, que poderá rever o processo disciplinar para sindicar sua legalidade, bem como a adequação da apreciação de provas. Essa alternativa sugere que a Administração deve esperar a decisão judicial, o que não é necessariamente correto, pois a Administração pode agir antes da decisão. (B) poderá lançar mão do poder de revisão de seus atos administrativos, de modo que constatada a ilegalidade apontada, poderá revogar a decisão proferida ou mitigar a penalidade, com a desconsideração da prova. Essa alternativa é válida, pois a Administração pode revisar seus atos administrativos se constatar ilegalidade. (C) poderá exercer seu poder de revisão para anular a demissão de servidor caso verifique, em procedimento próprio, a ilegalidade apontada, não dependendo do proferimento da decisão judicial para tanto. Essa alternativa também é correta, pois a Administração pode anular seus próprios atos se verificar ilegalidade, independentemente da decisão judicial. (D) deverá suspender a penalidade em razão do ajuizamento da ação, que poderá determinar a reintegração do servidor diante da decisão de anulação ou revogação da decisão. Essa alternativa não é correta, pois a suspensão da penalidade não é uma obrigação da Administração apenas pelo ajuizamento da ação. (E) poderá decidir pela reintegração do servidor, produzindo efeitos a partir da decisão que anula a demissão, passando o servidor a ocupar novo cargo, ainda que com aproveitamento de benefícios anteriores. Essa alternativa é confusa, pois a reintegração normalmente ocorre a partir da decisão que anula a demissão, mas não necessariamente implica em um novo cargo. Após essa análise, as alternativas (B) e (C) são as mais corretas, mas a (C) é a mais direta e clara em afirmar que a Administração pode agir independentemente da decisão judicial. Portanto, a resposta correta é: (C).

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