Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta em relação aos modelos de educação em saúde: a) Na “pedagogia participativa”, o educador é o que pensa; os educandos, os pensados; o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos, os que seguem a prescrição. - Esta descrição não condiz com a pedagogia participativa, que busca a colaboração e a troca de saberes. b) Na “pedagogia tradicional”, o educador torna-se o único e real sujeito, sendo que, ao invés de comunicar-se, apenas faz “comunicados” aos educandos, meros objetos que recebem pacientemente, memorizam e repetem. - Esta descrição é bastante precisa sobre a pedagogia tradicional. c) A “pedagogia tradicional” não é mais utilizada e caracterizada como prática que desconsidera o saber dos aprendizes e coloca o educador como único detentor do saber válido, não permitindo que o indivíduo procure por melhores condições de vida e saúde a partir de suas experiências. - Embora a descrição seja verdadeira, a afirmação de que não é mais utilizada pode não ser correta, pois ainda é comum em muitos contextos. d) A “pedagogia tradicional” apresenta-se como a concepção “bancária” da educação, em uma relação predominantemente narradora de conteúdos conectados à realidade dos indivíduos. - A expressão "bancária" é frequentemente usada para criticar a pedagogia tradicional, mas a descrição não é totalmente precisa. e) A “pedagogia participativa” caracteriza-se pela dominação do profissional de saúde sobre os usuários, os quais são responsabilizados pela redução dos riscos à sua saúde. - Esta descrição é incorreta, pois a pedagogia participativa busca empoderar os usuários, não dominá-los. A alternativa correta, que melhor descreve a pedagogia tradicional, é: b) Na “pedagogia tradicional”, o educador torna-se o único e real sujeito, sendo que, ao invés de comunicar-se, apenas faz “comunicados” aos educandos, meros objetos que recebem pacientemente, memorizam e repetem.