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Segundo o Estrangeiro, a dificuldade dessa afirmação, sua contradição inicial, a ser elucidada na con�nuidade do diálogo, estaria em que

a) não é possível dizer que algo é falso, pois, por definição, o falso não é.
b) se o falso exis�r, é preciso abandonar a tese de que o ser é e o não-ser não é.
c) se diria, simultaneamente, que o falso não é falso, pois o que é não seria.
d) seria preciso admi�r que o falso, de algum modo, é; mas o não ser não é.
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ReflexoesFilosoficas

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Para responder à sua pergunta, vamos analisar as alternativas em relação à contradição inicial mencionada no contexto do "Estrangeiro". a) "não é possível dizer que algo é falso, pois, por definição, o falso não é." - Essa afirmação parece confusa, pois a definição de falso implica que algo pode ser considerado falso. b) "se o falso existir, é preciso abandonar a tese de que o ser é e o não-ser não é." - Essa opção toca na questão da existência do falso, mas não aborda diretamente a contradição. c) "se diria, simultaneamente, que o falso não é falso, pois o que é não seria." - Essa afirmação parece contraditória, mas não é a mais clara em relação à questão. d) "seria preciso admitir que o falso, de algum modo, é; mas o não ser não é." - Esta opção parece abordar diretamente a contradição entre a existência do falso e a afirmação de que o não-ser não é. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na dificuldade e contradição inicial mencionada é: d) seria preciso admitir que o falso, de algum modo, é; mas o não ser não é.

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Levando-se em conta essa base conceitual, tal como aqui apresentada, assinale a alterna�va que explica CORRETAMENTE a expulsão dos poetas.

a) Sócrates redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
b) A expulsão dos poetas, propugnada por Sócrates, personagem da República, tem origem em sua afirmação de que a poesia está inteiramente fundada no Inteligível.
c) Platão redigiu a República com base na teoria das Ideias e chegou à conclusão de que poetas são poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos. Assim, somente cien�stas e construtores podem permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são os únicos a lidar com o Inteligível.
d) As Ideias são en�dades eternas, que vigoram no âmbito Inteligível, ou seja, elas são a inteligibilidade ou sen�do de tudo que ‘existe’; sem Ideias, as coisas não têm sen�do. Os poetas, em lugar de atentar ao sen�do inteligível dos entes, imitam, reproduzem, copiam – afastando-se, assim, das Ideias e desviando a polis de suas tarefas prementes. Este é o mo�vo de sua exclusão.
e) Sem uma análise do contexto, é impossível entender uma tese tão radical como a da expulsão dos poetas. Sócrates propõe essa medida extrema devido à mistura entre poesia e so�s�ca, que se verificava em todas as grandes cidades da Grécia an�ga. Os poetas, mesmo Homero e Hesíodo, já se deixavam influenciar pelas teses dos sofistas, inimigos da filosofia, com o que Sócrates e seus discípulos não podiam concordar. Poetas que louvassem os deuses e a filosofia, porém, poderiam permanecer na cidade ideal.

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