Para analisar as alternativas sobre responsabilidade civil, é importante considerar os princípios da culpa, da responsabilidade objetiva e das excludentes de responsabilidade. Vamos analisar cada alternativa: A) Ana é integralmente responsável pelos danos, pois o fato de estar dirigindo implica o dever de cuidado absoluto em relação a quaisquer obstáculos na pista. - Essa afirmação é exagerada, pois a responsabilidade não é absoluta e depende das circunstâncias do acidente. B) Ana é parcialmente responsável pelos danos, pois deveria ter previsto que, em áreas rurais, é comum haver animais soltos na estrada e deveria ter redobrado a atenção. - Essa alternativa considera a culpa e a previsibilidade, o que é relevante em casos de responsabilidade civil. C) Ana não é responsável pelos danos, pois a causa primária do acidente foi a negligência de João, que não zelou pela manutenção adequada das cercas, configurando culpa exclusiva da vítima. - Essa alternativa pode ser válida, mas a culpa não é exclusivamente de João, pois Ana também tem responsabilidades. D) Ana não é responsável pelos danos, mas deve pagar uma indenização simbólica, pois, independentemente da culpa de João, os danos aos animais devem ser compensados. - Essa alternativa não se alinha com os princípios de responsabilidade civil, pois a indenização deve ser baseada na culpa. E) Ana e João são corresponsáveis pelos danos, devendo a indenização ser dividida proporcionalmente, uma vez que ambos contribuíram para o acidente. - Essa alternativa é a mais equilibrada, pois reconhece que ambos podem ter contribuído para o acidente e, portanto, devem ser corresponsáveis. A alternativa correta, considerando os princípios da responsabilidade civil e a análise das circunstâncias, é: E) Ana e João são corresponsáveis pelos danos, devendo a indenização ser dividida proporcionalmente, uma vez que ambos contribuíram para o acidente.