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Direito Civil

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A Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispõe sobre arbitragem, em seu artigo 44 estabeleceu: '[...]ficam revogados os artigos 1.037 a 1.048 da Lei 3.071, de 1º de janeiro de 1916, Código Civil Brasileiro; os artigos 101 e 1.072 da Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil'. Neste caso, é possível dizer então que ocorreu qual tipo de revogação?

a) Ab-rogação expressa;
b) Ab-rogação tácita;
c) Revogação tácita;
d) Derrogação expressa.

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há 11 meses

Para entender o tipo de revogação mencionado no artigo 44 da Lei nº 9.307/1996, precisamos analisar o que cada termo significa: - Ab-rogação expressa: ocorre quando uma nova norma revoga explicitamente uma norma anterior. - Ab-rogação tácita: ocorre quando uma nova norma, sem revogar explicitamente a anterior, a torna inaplicável. - Revogação tácita: é um termo que geralmente se refere à ab-rogação tácita, mas pode ser usado de forma intercambiável. - Derrogação expressa: refere-se à revogação de parte de uma norma, mas não é o caso aqui, pois estamos falando da revogação de artigos inteiros. No caso apresentado, a Lei nº 9.307/1996 revoga explicitamente os artigos do Código Civil e do Código de Processo Civil, o que caracteriza uma ab-rogação expressa. Portanto, a alternativa correta é: a) Ab-rogação expressa.

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9 - 1. A lei, a partir do momento que entra em vigor, é obrigatória para todos os seus destinatários, não podendo o juiz negar-se a aplicá-la ao caso que está julgando. Entrando em vigor, a ninguém é lícito ignorar a lei (princípio da inescusabilidade do desconhecimento da lei - doutrina seguida pela maioria dos juristas desde o século passado). A justificação desse princípio decorre, segundo a opinião moderna, da necessidade social de que, publicada a lei, transcorrida a vacatio legis, esta deve ser aplicada mesmo aos casos em que for arguida sua ignorância. Na verdade, a multiplicidade de leis, fenômeno característico de nossa época, dificulta o conhecimento de todas as leis pelos próprios juristas. Assim, esse princípio só pode ser justificado tendo em vista:
a) As razões de ordem moral, pois são estas em última instância que fundamentam o ordenamento jurídico;
b) As razões de ordem social, já que a necessidade da segurança jurídica exige tal postura;
c) As razões de ordem racional, pois se alguém afirma desconhecer a lei, isto deve ser levado em consideração sempre;
d) As razões de ordem ética, pois não fica bem desconhecer as leis.
a) gab B

O problema das lacunas no direito refere-se:

a) Saber se as normas são válidas;
b) Saber se o ordenamento é completo;
c) Saber se as normas constituem uma unidade e de que modo se constituem;
d) Saber se os vários ordenamentos existentes têm relação entre si.

Sobre a unidade do Ordenamento Jurídico, marque a opção incorreta:

a) A completude do ordenamento jurídico depende da compatibilidade das normas entre si, de modo que não exista antinomia neste ordenamento;
b) A unidade do ordenamento depende da obediência das normas jurídicas (infraconstitucionais) à Constituição Federal, tanto na forma quanto no conteúdo;
c) A validade de uma norma não é uma qualidade intrínseca, isto é, normas não são apenas consideradas isoladamente, independentemente do contexto; ao contrário, dependem da relação da norma com as demais normas do contexto.
d) A unidade do ordenamento jurídico é observada em ordenamentos fechados ou rígidos.

Compare duas normas jurídicas de mesmo plano hierárquico, tratando do mesmo ramo do Direito, sendo a norma mais antiga especial e a mais recente geral: o que ocorre no conflito entre ambas?

a) Será aplicada ao caso concreto a lei mais recente e geral, pois em caso de antinomia de uma lei antiga (anterior) com uma lei mais nova (posterior ou recente) aplica-se a mais recente;
b) Será aplicada ao caso concreto nenhuma das suas leis, pois no caso de antinomia o juiz aplica a jurisprudência mais pertinente;
c) Será aplicada qualquer uma das duas, pois o juiz tem livre arbítrio para escolher a melhor das duas que se adeque ao caso concreto;
d) Será aplicada a lei mais antiga.

8. Marque a alternativa correta:

a) O poder soberano do Estado é divisível, apesar de ser uno, pois assim sugere o Art. 2°, da Constituição Federal de 1988.
b) Parece estranho, mas Montesquieu foi um nobre que escreveu “contra” a monarquia absolutista.
c) Modernamente, cada um dos três poderes possui apenas funções típicas.
d) O sistema de freios e contrapesos não tem relação com os mecanismos de defesa do Estado Democrático de Direito.

9. Marque a alternativa correta:

a) Rousseau pretendeu estabelecer, no Contrato Social, as condições de possibilidade de um pacto legítimo, através do qual os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, ganhem, em troca, a liberdade civil.
b) Segundo Rousseau, a vontade particular sempre age a favor da vontade geral.
c) Rousseau propôs o exercício da soberania pelo Rei, como condição primeira para a libertação do povo.
d) Para Rousseau, o povo não é soberano para mudar suas leis.

10. Marque a alternativa errada:

a) As funções típicas do Poder Executivo são: prática de atos de chefia de Estado, chefia de governo e atos de administração.
b) As funções atípicas do Poder Judiciário são: elaborar o regimento interno de seus Tribunais e administrar férias, folhas de pagamento, licitações internas, etc.
c) A função jurisdicional é a função típica do Poder Judiciário.
d) O Presidente da República pode adotar Medida Provisória, que por ser provisória não tem força de lei.

11. Marque a alternativa certa:

a) Os direitos naturais inalienáveis do indivíduo à vida, à liberdade e à propriedade constituem para Locke o cerne do Estado Civil.
b) Locke criticou a doutrina do individualismo liberal.
c) A obra de Locke não influenciou a Revolução Americana (1776).
d) Hobbes e Locke têm em comum um pacto (social) de submissão.

12. Marque a alternativa errada:

a) A obra de Locke está associada aos acontecimentos da Revolução Gloriosa (1688-1689).
b) Para Locke, o trabalho era o fundamento originário da propriedade.
c) Locke afirmou que o homem não era naturalmente livre.
d) A obra de Locke está relacionada ao pensamento liberal e ao Estado liberal.