Grátis: Sobre o desenrolar da pesquisa com as crianças e o acesso a escola. Assinale a alternativa INCORRETA. A. Aos poucos as crianças perderam o receio ... – Questões Respondidas

Educação Inclusiva

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Sobre o desenrolar da pesquisa com as crianças e o acesso a escola. Assinale a alternativa INCORRETA.

A. Aos poucos as crianças perderam o receio de falar e começaram a expor suas idéias.
B. Nosso primeiro contato foi tímido de ambas as partes, pois o estranhamento foi mútuo.
C. Foi permitido pela escola que a pesquisa com as crianças fosse realizada em horário escolar durante duas horas por semana.
D. O primeiro contato foi espontâneo e descontraído de ambas as partes.
E. A pesquisa seria realizada durante o horário das aulas de história.

Discussões sobre Educação Inclusiva

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Para identificar a alternativa INCORRETA, vamos analisar cada uma delas: A. Aos poucos as crianças perderam o receio de falar e começaram a expor suas ideias. - Esta afirmação parece correta, pois é comum que crianças se sintam mais à vontade com o tempo. B. Nosso primeiro contato foi tímido de ambas as partes, pois o estranhamento foi mútuo. - Também parece correta, já que é normal haver um certo estranhamento em um primeiro contato. C. Foi permitido pela escola que a pesquisa com as crianças fosse realizada em horário escolar durante duas horas por semana. - Esta afirmação é plausível, pois muitas pesquisas são realizadas durante o horário escolar. D. O primeiro contato foi espontâneo e descontraído de ambas as partes. - Esta afirmação pode ser considerada INCORRETA, pois, se o primeiro contato foi tímido (como mencionado na alternativa B), não poderia ser ao mesmo tempo espontâneo e descontraído. E. A pesquisa seria realizada durante o horário das aulas de história. - Esta afirmação também é plausível, já que a pesquisa pode ser realizada em diferentes disciplinas. Portanto, a alternativa INCORRETA é: D. O primeiro contato foi espontâneo e descontraído de ambas as partes.

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Conforme a leitura do texto, com as atividades vinculadas à 'historicidade dos objetos' na própria sala de aula, o professor incita a percepção dos alunos e aí eles terão o direito de saborear, com mais intensidade, as propostas de reflexão oferecidas pelo museu. Desse modo não se trata mais de 'visitar o passado', e sim de animar estudos sobre o tempo pretérito, em relação com o que é vivido no presente. (RAMOS 2004, apud. CAINELLI, 2007, p.67). Sobre o exposto assinale a alternativa INCORRETA.

A. O local escolhido foi o Museu Padre Carlos Weiss, Museu Histórico, como é conhecido, localizado no centro da cidade.
B. A primeira atitude das crianças ao serem deixadas livres no museu foi andar com certa desconfiança entre os objetos.
C. Ir ao Museu Histórico é para as crianças uma atividade diferenciada da disciplina de História.
D. Dentro do museu as crianças no primeiro momento da visita, ficaram a vontade para caminhar e escolher o que ver.
E. O museu é uma antiga estação ferroviária, ou seja, o próprio prédio/arquitetura é um objeto histórico.

Na sala de aula, do ponto de vista empírico, a materialidade dada à análise e escrutínio dos pesquisadores da Educação Histórica, assim como dos professores que em sala adotam as suas propostas, consiste na narrativa histórica que os alunos constroem a partir dos elementos que lhes são dispostos. (HASS, 2017, p.95). Conforme o exposto assinale a alternativa CORRETA.

A. De acordo com Rüsen, com base nas reflexões de Hass, é na narrativa, face material da consciência histórica, que o senso de orientação temporal se revela.
B. Os alunos não são capazes de construir uma narrativa histórica apenas com elementos que lhes são dispostos.
C. Do ponto de vista da Educação Histórica, a narrativa '(...) não poderá ser vista como um meio imprescindível para as crianças e jovens exprimirem as suas compreensões do passado histórico.
D. O campo de investigação da Educação Histórica no Brasil se restringe a análise de narrativas históricas.
E. A narrativa histórica não será capaz de consciencializar progressivamente a sua orientação temporal de forma historicamente fundamentada.

Sobre o depoimento dessa aluna, marque a opção INCORRETA.

A. A jovem acredita que o ensino de história não é importante para sua vida.
B. Em outra narrativa, de uma aluna de Goiânia, a concepção de história é diferenciada, há significância associando a importância da história no seu dia a dia.
C. O pensamento de Loana sobre o ensino de história é contrário ao pensamento de Lucas.
D. Em uma de suas falas a aluna diz que [...] 'a história está em toda parte, em todas as matérias'[...].
E. A concepção histórica desta jovem foi influenciada pelo método didático de professores, que ministraram a disciplina e forneceram possibilidades de compreensão da história.

Sobre o processo investigativo de Cainelli, marque a opção INCORRETA.

A. Cainelli acredita que o aluno, ao manusear o objeto, reflita sobre o passado ao qual este objeto pertenceu.
B. Não foi possível estabelecer um diálogo entre a história do objeto e a história de vida de cada criança.
C. Foi lançado aos alunos o desafio de descobrir a identidade e o tempo de existência de um objeto.
D. Cainelli tenta despertar nos alunos o que havia de diferente entre o objeto observado e hoje, além das referências possíveis ao cotidiano.
E. Tinha como objetivo criar um envolvimento das crianças com o objeto através da provocação de escolher algo que não estivesse presente no cotidiano de cada um.

Sobre Literacia Histórica e Consciência Histórica, marque a opção INCORRETA:

A. A Literacia Histórica deve ser entendida não como um conceito restrito apenas às competências de leitura e compreensão linguísticas.
B. A História trata de certezas sobre um passado considerado fixo mesmo que novos factos sejam descobertos.
C. Numa acepção abrangente, poderá falar-se de literacia histórica, tal como de literacia científica, de literacia matemática ou outras.
D. O conceito de consciência histórica ultrapassa a ideia de relação estreita com o conceito de identidade (nacional ou qualquer outra que seja também restritiva e perpassada, sobretudo, por fortes elementos emocionais).
E. Em História, a aprendizagem é orientada para uma leitura contextualizada do passado a partir da evidência fornecida por variadíssimas fontes.

A ideia de literacia histórica - enquanto conjunto de competências de interpretação e compreensão do passado - surge associada à proposta de desenvolvimento da consciência histórica, tal como defende Peter Lee. (BARCA, 2006, p.93). Desse modo, podemos afirmar que:

A. Esta necessidade de orientação temporal exige identificações múltiplas, a várias escalas (do local ao global).
B. Nesse estudo não foi importante saber critérios utilizados pelos futuros professores de História no que diz respeito as diferentes versões históricas.
C. Não é pertinente interrogarmo-nos acerca de como desenvolvem os alunos universitários (futuros professores de História) as suas competências de literacia histórica.
D. Nesse estudo não foi importante saber como é que estes futuros professores fundamentam os seus argumentos a favor ou contra uma determinada versão.
E. Aos vinte alunos do curso participantes neste estudo, foi proposta uma tarefa de avaliação de apenas um texto histórico, de Luís de Albuquerque, historiador português.

Sobre a Educação Histórica e suas perspectivas sobre o ensino de história para o Ensino Fundamental, a partir do olhar de Marlene Cainelli marque a opção CORRETA.

A. Em todos os anos de experiência profissional, meu trabalho voltou-se apenas para o ensino fundamental de quinta a oitava série.
B. Em meados da década de 1980, os estudos sobre ensino de História, principalmente na Itália, investigaram as possibilidades da construção do conhecimento em crianças.
C. A disciplina de História teve sua alocação restrita ao segundo ciclo do Ensino Médio.
D. No retorno da disciplina de História pós-ditadura militar, as investigações de aprendizagem ligadas ao pensamento piagetiano facilitam o ensino de conhecimentos abstratos para crianças.
E. Com a divisão de disciplinas no Ensino Fundamental as escolas particulares passaram a contratar professores com formação específica nas áreas de conhecimento.

Na disciplina de Metodologia do Ensino da História, frequentada por alunos do 4º ano da Licenciatura em Ensino de História da Universidade do Minho, os alunos (futuros professores de História) são confrontados com a interpretação de narrativas com pontos de vista diferenciados e instados a argumentarem acerca delas, tendo por base critérios específicos da História. (BARCA, 2006, p.97). De acordo com o exposto marque a opção CORRETA.

A. Dos 18 participantes neste estudo, 10 eram alunos aproximadamente de vinte e um anos de idade e 8 eram estudantes mais maduros.
B. As questões de investigação partiam de uma tarefa prévia destinada a explorar as ideias dos alunos do 4º e 5º anos sobre critérios globais que eles aplicariam numa situação concreta de ensino.
C. As perguntas lançadas aos alunos não atenderam aos critérios de avaliação da pesquisa historiográfica.
D. Numa das situações de aprendizagem com alunos do 4º ano, procurou-se potenciar o trabalho em aula-oficina de História.
E. Dos participantes desta pesquisa 12 eram do sexo feminino e 6 eram do sexo masculino.

As dificuldades inerentes à definição do conceito de cultura, apontadas por Marta Abreu, também se fazem valer neste caso e impõe à noção de cultura escolar um viés polissêmico. Milan Pol, por exemplo, afirma que definições do termo aparecem, para além da Pedagogia, em áreas como Gestão, Antropologia e Sociologia. (HASS, 2017, p.115-116). Sobre a cultura escolar, marque a opção CORRETA.

A. Trabalhos sobre a temática da cultura escolar começaram a surgir a partir da década de 1980 e se fortaleceram na década de 1990.
B. O pensador Antonio Nóvoa defende a existência de apenas um plano no âmbito escolar: a zona de invisibilidade caracterizada pela presença de bases conceituais e pressupostos invisíveis.
C. Para Fabiany Silva estariam os únicos atores presentes na cultura escolar, no caso alunos e professores.
D. Luciano Faria Filho apresenta o termo cultura escolar como uma categoria de análise, mas discorda de ser como campo de investigação na história da educação brasileira.
E. Os estudos realizados por pesquisadores brasileiros que se pautam na noção de cultura escolar, seja como categoria de análise ou como campo de investigação, opera uma aplicação integral, no cenário brasileiro.