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Considerando os requisitos estabelecidos pela Lei 14.331/22 para a petição inicial em ações que discutem atos da perícia médica federal, avalie as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta que descreve uma possível consequência da ausência de um dos elementos obrigatórios no momento da interposição da ação.

a. A ausência de detalhamento sobre as possíveis inconsistências no laudo pericial da perícia médica federal resultará, obrigatoriamente, no arquivamento imediato da ação, sem direito a nova propositura.
b. Caso a petição inicial não inclua a descrição da atividade laboral que o autor alegar estar incapacitado, o juiz poderá conceder prazo para que o autor regularize a petição, sob pena de indeferimento do pedido.
c. A ausência de descrição clara das limitações que a doença impõe ao autor não impede o prosseguimento da ação, desde que a doença esteja adequadamente descrita nos laudos médicos apresentados.
d. Se a petição inicial não estiver acompanhada de documentos comprobatórios do indeferimento administrativo do benefício, o processo poderá prosseguir normalmente, e os documentos poderão ser apresentados na fase de instrução.
e. A omissão de qualquer informação exigida pela Lei 14.331/22 para a petição inicial impedirá a realização de perícia judicial, obrigando o autor a apresentar novo requerimento junto ao INSS antes de recorrer ao Judiciário.
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Desafios para Aprender

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas com base nos requisitos estabelecidos pela Lei 14.331/22 para a petição inicial em ações que discutem atos da perícia médica federal. a) A ausência de detalhamento sobre as possíveis inconsistências no laudo pericial da perícia médica federal resultará, obrigatoriamente, no arquivamento imediato da ação, sem direito a nova propositura. - Essa afirmação é exagerada, pois a ausência de detalhamento não necessariamente leva ao arquivamento imediato. b) Caso a petição inicial não inclua a descrição da atividade laboral que o autor alegar estar incapacitado, o juiz poderá conceder prazo para que o autor regularize a petição, sob pena de indeferimento do pedido. - Esta alternativa está correta, pois a lei prevê que o juiz pode conceder prazo para regularização. c) A ausência de descrição clara das limitações que a doença impõe ao autor não impede o prosseguimento da ação, desde que a doença esteja adequadamente descrita nos laudos médicos apresentados. - Essa afirmação não é totalmente precisa, pois a descrição das limitações é importante para a análise do caso. d) Se a petição inicial não estiver acompanhada de documentos comprobatórios do indeferimento administrativo do benefício, o processo poderá prosseguir normalmente, e os documentos poderão ser apresentados na fase de instrução. - Essa alternativa não está correta, pois a ausência de documentos comprobatórios pode prejudicar o andamento do processo. e) A omissão de qualquer informação exigida pela Lei 14.331/22 para a petição inicial impedirá a realização de perícia judicial, obrigando o autor a apresentar novo requerimento junto ao INSS antes de recorrer ao Judiciário. - Essa afirmação é exagerada, pois a omissão não necessariamente impede a realização da perícia. Diante da análise, a alternativa correta é: b. Caso a petição inicial não inclua a descrição da atividade laboral que o autor alegar estar incapacitado, o juiz poderá conceder prazo para que o autor regularize a petição, sob pena de indeferimento do pedido.

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Com base nas interpretações sobre incapacidade total e parcial no âmbito previdenciário, assinale a alternativa que melhor reflete a diferença entre esses conceitos e suas implicações para a concessão de benefícios. Questão 8Resposta a. A incapacidade parcial é caracterizada pela impossibilidade de exercer apenas a função habitual do segurado, sendo suficiente para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanente quando combinada com idade avançada. b. A incapacidade total se refere à impossibilidade de realizar qualquer tipo de atividade, e o segurado que a possui é imediatamente enquadrado para aposentadoria, sem a necessidade de comprovar a irreversibilidade da condição. c. A incapacidade parcial não impede o exercício de atividades profissionais e, por isso, é critério exclusivo para concessão do auxílio-doença, enquanto a incapacidade total é requisito necessário para o auxílio-acidente, devido à irreversibilidade. d. A incapacidade total é a que impede o segurado de exercer qualquer atividade remunerada de forma irreversível, sendo critério para a aposentadoria por incapacidade permanente, enquanto a incapacidade parcial pode gerar o direito a outros benefícios, como o auxílio-acidente, que permite a continuidade de alguma atividade profissional. e. A incapacidade parcial, desde que seja reconhecida por laudo médico particular, é suficiente para a concessão da aposentadoria por incapacidade permanente, independentemente da avaliação do INSS ou de perícia administrativa.

Com base nas regras de interposição de recursos nas ações previdenciárias julgadas na Justiça Estadual, qual das alternativas a seguir está correta quanto ao procedimento recursal? Assinale a alternativa correta. Questão 10Resposta a. Após o julgamento de uma ação previdenciária pela Justiça Estadual, o recurso de apelação deve ser interposto diretamente ao Tribunal de Justiça Estadual (TJ), mesmo que se trate de competência delegada, pois a competência originária é da Justiça Estadual. b. O recurso de apelação contra decisão proferida em ação previdenciária julgada pela Justiça Estadual deve ser dirigido ao Tribunal Regional Federal (TRF) competente, no prazo de 10 dias úteis, em conformidade com o rito processual previdenciário. c. Caso uma sentença proferida pela Justiça Estadual em ação previdenciária seja desfavorável ao INSS, o recurso de apelação deve ser interposto junto ao Tribunal Regional Federal (TRF), que julgará a apelação conforme as normas aplicáveis à Justiça Federal. d. Nas ações previdenciárias julgadas pela Justiça Estadual sob competência delegada, o recurso de apelação deve ser interposto no Tribunal de Justiça Estadual (TJ) e, após decisão, poderá ser remetido ao TRF, desde que solicitado pelas partes. e. Quando o recurso é interposto em ações previdenciárias julgadas pela Justiça Estadual sob competência delegada, o Tribunal Regional Federal (TRF) não possui competência para julgar recursos de apelação, cabendo exclusivamente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisar as decisões recursais.

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