Para responder corretamente a essa questão, vamos analisar cada uma das alternativas com base no que sabemos sobre o contexto de turismo, flâneur e a crítica à indústria do turismo. (A) No início do texto, a autora faz uma apologia a um tipo de local turístico em que afirma ter se sentido como parte de um cenário de um filme. - Essa afirmação pode ser verdadeira, mas não necessariamente reflete uma crítica ou análise mais profunda. (B) Infere-se que a ideia de Walter Benjamin (último parágrafo) vai de encontro ao que pensa a autora do texto sobre o modo de observar uma cidade. - Essa alternativa sugere um conflito de ideias, o que pode ser relevante, mas depende do conteúdo do texto. (C) Opondo-se aos ditames da indústria do turismo, o flâneur é aquele que se perde e que, por isso, pode contemplar os lugares por onde passa. - Essa afirmação é coerente com a ideia de flâneur, que é um observador da cidade, em contraste com o turismo massificado. (D) Ao propor um modo peculiar de apropriação dos lugares, a indústria do turismo transformou cidades como Roma e Buenos Aires em verdadeiros simulacros. - Essa alternativa sugere uma crítica à indústria do turismo, mas a afirmação sobre "simulacros" precisa ser verificada no contexto do texto. (E) O presente sem espessura produzido pela indústria do turismo é o lugar em sua essência, transformado na relação entre espaço e sociedade. - Essa afirmação é complexa e pode ser interpretada de várias maneiras, mas parece mais uma crítica do que uma afirmação direta. Após essa análise, a alternativa que melhor se alinha com a crítica à indústria do turismo e a ideia de flâneur é a (C), que destaca a capacidade de contemplação do flâneur em oposição à experiência superficial do turismo. Portanto, a resposta correta é: (C) Opondo-se aos ditames da indústria do turismo, o flâneur é aquele que se perde e que, por isso, pode contemplar os lugares por onde passa.