Ed
ano passado
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: (A) A discricionariedade quanto à investidura do sujeito atribui à autoridade superior uma competência incondicionada para prover e exonerar os cargos em comissão. - Essa afirmação não é totalmente correta, pois a autoridade deve seguir critérios legais e princípios administrativos. (B) A Constituição permite a criação de cargos em comissão com atribuições que apresentem um cunho de confiança diferenciado, os quais poderão ser adotados apenas para funções de direção, chefia e assessoramento. - Essa afirmação é verdadeira, pois cargos em comissão são, de fato, destinados a funções de confiança. (C) O provimento de cargo público efetivo é condicionado ao preenchimento de requisitos objetivos, usualmente avaliados mediante concurso público, cujo prazo de validade será de dois anos, descabida a prorrogação. - Essa afirmação é parcialmente correta, mas a prorrogação do prazo de validade do concurso público é permitida em algumas situações, portanto, não é totalmente precisa. (D) O nepotismo e o compadrio são práticas violadoras dos mais comezinhos fundamentos do Estado Democrático de Direito e, por isso mesmo, vedadas não só ao Executivo e ao Legislativo, mas também ao Judiciário em relação aos cargos em comissão ou em caráter efetivo. - Essa afirmação é verdadeira, pois o nepotismo é realmente vedado em todos os poderes. (E) Compete ao Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, inclusive a nomeação para cargo em comissão. - Essa afirmação é verdadeira, mas a competência do Tribunal de Contas é mais ampla e não se limita apenas a atos de admissão. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a realidade e é mais precisa é a (D), que trata do nepotismo e compadrio como práticas vedadas em todos os poderes. Portanto, a resposta correta é: (D) o nepotismo e o compadrio são práticas violadoras dos mais comezinhos fundamentos do Estado Democrático de Direito e, por isso mesmo, vedadas não só ao Executivo e ao Legislativo, mas também ao Judiciário em relação aos cargos em comissão ou em caráter efetivo.
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