Ed
há 11 meses
Para responder a essa questão, precisamos considerar o histórico da paciente e as diretrizes para manejo após um acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico, especialmente em relação à anticoagulação. A paciente tem fibrilação atrial crônica e estava em uso de varfarina, com um INR de 2,1 no momento do AVE. Após um AVE hemorrágico, a anticoagulação deve ser cuidadosamente reavaliada, pois o risco de novos eventos hemorrágicos é elevado. Vamos analisar as alternativas: (A) Iniciar AAS 100 mg/dia - O uso de ácido acetilsalicílico (AAS) pode ser considerado em alguns casos, mas não é a primeira escolha após um AVE hemorrágico, especialmente em pacientes com fibrilação atrial. (B) Iniciar apixabana 5 mg/dia - Anticoagulantes orais diretos, como a apixabana, podem ser utilizados em pacientes com fibrilação atrial, mas a introdução deve ser feita com cautela após um AVE hemorrágico. (C) Ajustar alvo da varfarina para INR entre 1,5 e 2,0 - Após um AVE hemorrágico, a anticoagulação com varfarina deve ser reavaliada, e um INR mais baixo pode ser considerado, mas a anticoagulação deve ser feita com cautela. (D) Indicar oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo - Esta é uma opção que pode ser considerada em pacientes com alto risco de embolia, mas geralmente é indicada em situações específicas e não é a primeira conduta após um AVE hemorrágico. Diante disso, a conduta mais adequada, considerando a necessidade de reavaliar a anticoagulação e o risco de novos eventos hemorrágicos, seria a opção (C) Ajustar alvo da varfarina para INR entre 1,5 e 2,0.
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