Vamos analisar cada alternativa com base na Portaria 01/2024 e nos requisitos do § 5º do art. 53 da Lei n. 14.133/2021: a) A portaria está em conformidade com a legislação, uma vez que considerou que toda contratação direta do inciso I e II do art. 75 da Lei n. 14.133/2021 é de baixa complexidade e de entrega imediata, dispensando assim a manifestação jurídica. Essa afirmativa pode ser questionada, pois a legislação exige que a baixa complexidade e a entrega imediata sejam devidamente justificadas, não podendo ser uma generalização. b) A portaria carece de cumprimento dos requisitos da Lei n. 14.133/2021, pois apesar de ter sido emitida pela autoridade jurídica máxima do município, considerou somente o baixo valor das contratações diretas e as situações de ausência de minuta-padrão, sem considerar os demais requisitos como a baixa complexidade e entrega imediata, conforme previsto no § 5º do art. 53. Essa afirmativa parece correta, pois destaca a falta de consideração dos requisitos necessários. c) A portaria é válida, pois a dispensa de manifestação jurídica é uma prerrogativa do administrador público, desde que devidamente fundamentada, em atenção à parte final do inciso III do art. 72 da Lei n. 14.133/2021. Essa afirmativa é verdadeira, mas a validade da portaria depende de como a dispensa foi fundamentada e se atendeu aos requisitos legais. d) A portaria viola o princípio da legalidade, uma vez que a dispensa de manifestação jurídica é vedada em qualquer hipótese. Essa afirmativa é exagerada, pois a dispensa pode ser permitida em certas condições, desde que fundamentada. Com base na análise, a alternativa que parece mais correta é: b) A portaria carece de cumprimento dos requisitos da Lei n. 14.133/2021, pois apesar de ter sido emitida pela autoridade jurídica máxima do município, considerou somente o baixo valor das contratações diretas e as situações de ausência de minuta-padrão, sem considerar os demais requisitos como a baixa complexidade e entrega imediata, conforme previsto no § 5º do art. 53.