De acordo com a doutrina, os contratos eletrônicos são uma nova modalidade de contrato atípico, que são aqueles para os quais não há regulamentação legal específica.
Segundo Janete Miranda, o contrato eletrônico pode ser definido como o encontro de uma oferta de bens ou serviços que se exprime de modo audiovisual através de uma rede internacional de telecomunicações e de uma aceitação suscetível de manifestar-se por meio da interatividade.
Ainda segundo a autora, pode-se dizer ainda que são todas as espécies de signos eletrônicos transmitidos pela internet que permitem a determinação de deveres e obrigações jurídicas.
Na visão de Maria Eugênia Finkelstein, o contrato eletrônico é caracterizado por empregar meio eletrônico para sua celebração ou ainda, o contrato eletrônico, por sua vez, é o negócio jurídico bilateral que resulta do encontro de duas declarações de vontade e é celebrado por meio da transmissão eletrônica de dados.
Os contratos eletrônicos estão incluídos na categoria de contratos atípicos e de forma livre, não obstante o seu conteúdo pode estar disciplinado em lei como, por exemplo, a compra e venda ou a locação.
Atualmente, são conhecidos 4 tipos de contratos eletrônicos: os interpessoais, os intersistêmicos, os interativos e os smart.
A principal diferença entre os contratos digitais e eletrônicos é a existência ou não de certificação de sua integridade e veracidade através de técnica de criptografias com a ICP-Brasil com o Certificados Digitais, onde que autentica a sua vontade, objeto e forma do contrato assinado
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