O artigo 188 CPC, ofende o princípio da isonomia ?

De um modo claro e resumido, a corrente majoritaria entende que nao ofende tal princípio. Visto que para tais, encontram-se notórias dificuldades de ordem burocrática que se notam no funcionamento dos serviços jurídicos da administração pública ou ainda a Fazenda Pública e o Ministério Público, pela relevância, multiplicidade e complexidade de suas funções, necessitam, em bem da própria coletividade, em bem do interesse público, que se lhes dê mais tempo para a defesa dos seus interesses em juízo. Dependem elas de informações dos mais variados departamentos, divisões, seções, de pareceres de seus técnicos, de autorizações de seus dirigentes. E ai fica um questão meio que subjetiva da coisa quando perguntamos: "E se o Ministério Publico estiver atuando com  fiscal da lei? Terá o mesmo gozo de que quando parte? " - Vicente Greco Filho chega a afirmar que o MP goza do privilégio em ambas espécies de atuação, sendo impossível, em face do artigo, distinguir as duas situações. Já para o professor Antônio Cláudio da Costa Machado,Não há motivo para pensar que o Ministério Público parte é diferente do Ministério Público fiscal da lei.Na lição de Cândido Dinamarco, aprendemos que 
essa distinção é todavia acientífica e choca-se com conceitos elementares em processo civil. Ser fiscal da lei não significa não ser parte, do mesmo modo que ser parte no processo não exclui que o Ministério Público possa sê-lo na condição de mero custos legis. A qualidade de parte, segundo ensinamento definitivamente incorporado na doutrina moderna, consiste em ser titular das posições jurídicas ativas e passivas inerentes à relação processual e com isso poder participar ativamente do contraditório instituído perante o juiz .

Espero ter ajudado.

bom creio que a resposta de leandresson foi bem satisfatoria e até demonstrou, mas acho que em poucas palavras o amigo Dr. Walter Jose pode resumir bem. Tendo em vista neste momento, que ambos se pautam tambem pelo principio mencionado pelo Walter.