FIM DA CONFUSÃO - Ao contrário do que ocorre com os prazos processuais (art. 178, p.1º, CPP), os prazos penais são fatais e improrrogáveis e na sua contagem o dia do começo é incluído no cálculo. Tal forma de contagem se aplica a todos os prazos da lei material, tais como os de duração das penas, do livramento condicional, da prescrição, da decadência etc.
A diferença na contagem dos prazos foi fixada apenas e tão somente para favorecer o réu. Na contagem dos prazos processuais, não se considerando o dia de início, dá-se ao agente "um dia a mais" para lançar mão da providência processual adequada. Em contrapartida, como os prazos penais sempre correm em favor do réu, começam a ser contados um dia antes, sem possibilidade de prorrogação.
Para a contagem de prazo, utiliza-se o calendário gregoriano. Um mês de prazo vai de determinado dia à véspera do mesmo dia do mês subsequente e, da mesma forma, um ano é contado de certo dia à véspera do dia idêntico no mesmo mês do ano seguinte.
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