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Qual o entendimento do STF e STJ com relação a propositura de EC de iniciativa popular?

💡 3 Respostas

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Rita Muniz

Com o advento da Constituição Cidadã, assim definido o texto constitucional de 1988 por Ulisses Guimarães, tornou-se possível a propositura da ação popular, com o escopo de anular não apenas os atos lesivos ao patrimônio econômico do Estado, como também ao patrimônio histórico, cultural, ambiental e moral (Precedente do STF, RE nº 170.768/SP).

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Rita Muniz

“EMENTA: ADMINISTRATIVO. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO INTERNACIONAL. ATOS. CONTROLE. POSSIBILIDADE. 1.Cabível a Ação Popular, pois não obstante tratar-se de empresa pública binacional, o fato de competir ao Tratado regular o controle administrativo da instituição, de modo a evitar a supremacia da legislação de um dos Estados sobre o outro, não significa que o ente internacional não esteja sujeito a controle. 2. O art. 9º da Lei de Introdução ao Código Civil determina que as obrigações regem-se pela lei do país em que foram constituídas. Por outro lado, o art. 88 do CPC dispõe que a competência é da autoridade judiciária brasileira quando o réu for domiciliado no país ou quando nele deva ser cumprida a obrigação. 3. O próprio Tratado Internacional que deu origem à Itaipu, no seu artigo XXI, dispõe que a responsabilidade civil e/ou penal dos dirigentes e empregados, brasileiros ou estrangeiros, será apurada e julgada conforme o disposto nas leis nacionais respectivas. 4. De outra banda, cuidando-se de Ação Popular, deveria o Ministério Público ter sido intimado para intervir no feito em todas as fases. Como isto não ocorreu – o Ministério Público somente foi intimado uma única vez no juízo monocrático - viciado está o processado. 5. Anulada, então, a sentença que indeferiu a inicial, considerando inviável a propositura de Ação Popular com objetivo de verificar a utilização de verbas de empresa binacional. 6. Apelação provida para anular a sentença. “(TRF4, AC 97.04.10324-7, Terceira Turma, Relator Marga Inge Barth Tessler, DJ 06/12/2000)

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DLRV Advogados

Em outubro de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da ADI 825, decidiu que as Constituições estaduais podem prever a edição de emendas constitucionais de iniciativa popular.

Segundo os ministros, embora a Constituição Federal não autorize expressamente proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as constituições estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante na Constituição Federal.

Embora a decisão fale apenas sobre as Constituições Estaduais, entendemos que, a partir de uma leitura sistemática da Constituição Federal, é possível permitir a emenda à constituição federal por iniciativa popular, uma vez que “todo poder emana do povo”.

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