Citar as causas de impenhorabilidade absolulta;
Citar as causas de impenhorabilidade relativa;
Paulo Oliveira
Há mais de um mês
Antes de mais nada cabe ressaltar que somente são sujeitos a execução os bens que podem ser penhorados, isto é, aqueles corpóreos ou incorpóreo, que tenham valor econômico, e que a lei não tenha tornado impenhóraveis.
O CPC dedica o art. 649 ao exame dos bens que são impenhoráveis. São eles: I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3o deste artigo; e os outros incisos.
Agora o que é impenhorabilidade em relação aos direitos de personalidade por serem inerentes a pessoa humana e dela inseparáveis,são indisponíveis e, certamente não estão sujeitos à penhora ( que é o ato inicial de venda forçada determinada pelo juiz para satisfazer o crédito do exequente). Todavia, como já vimos, a indisponibilidade não é absoluta, podendo alguns deles ter o seu uso cedidos para fins comerciais, mediante retribuição pecuniária. Nesses casos, os reflexos patrimoniais dos referidos direitos podem ser penhorados. Se tratarmos sobre a impenhorabilidade do bem é matéria de ordem pública, e deve ser conhecida pelo juízo de ofício, a qualquer tempo. Se ele não o fizer, caberá ao devedor alegá-la, por simples petição nos autos, ou pelo meios de defesa tradicionais: a impugnação, no cumprimento de sentença, ou os embargos na execução de título extrajudicial.
Impenhorabilidade absoluta “é o beneficium competentiai, de longa história, e que traduz a inconstrangibilidade dos bens necessários à sobrevivência do obrigado. As regras deste benefício são instrumentais, e hoje, se localizam principalmente nos incs. II a X do art. 649 do CPC.” (Araken de Assis). Ou seja é o que eu tinha falado anteriormente, são os bens que não podem ser penhorados.
Impenhorabilidade relativa é a característica de alguns bens que, em regra geral, são impenhoráveis, mas que, em alguns casos especificados por lei, podem ser objeto da expropriação executiva. É o caso dos salários que podem ser penhorados quando da execução de alimentos; ou do bem de família, que pode ser penhorado para satisfação de dívidas advindas de impostos que recaiam sobre ele.
Se gostou da resposta clique na seta para cima, porque isso ajuda a valorizar esse esforço solidário!
Boa Sorte!
Antes de mais nada cabe ressaltar que somente são sujeitos a execução os bens que podem ser penhorados, isto é, aqueles corpóreos ou incorpóreo, que tenham valor econômico, e que a lei não tenha tornado impenhóraveis.
O CPC dedica o art. 649 ao exame dos bens que são impenhoráveis. São eles: I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3o deste artigo; e os outros incisos.
Agora o que é impenhorabilidade em relação aos direitos de personalidade por serem inerentes a pessoa humana e dela inseparáveis,são indisponíveis e, certamente não estão sujeitos à penhora ( que é o ato inicial de venda forçada determinada pelo juiz para satisfazer o crédito do exequente). Todavia, como já vimos, a indisponibilidade não é absoluta, podendo alguns deles ter o seu uso cedidos para fins comerciais, mediante retribuição pecuniária. Nesses casos, os reflexos patrimoniais dos referidos direitos podem ser penhorados. Se tratarmos sobre a impenhorabilidade do bem é matéria de ordem pública, e deve ser conhecida pelo juízo de ofício, a qualquer tempo. Se ele não o fizer, caberá ao devedor alegá-la, por simples petição nos autos, ou pelo meios de defesa tradicionais: a impugnação, no cumprimento de sentença, ou os embargos na execução de título extrajudicial.
Impenhorabilidade absoluta “é o beneficium competentiai, de longa história, e que traduz a inconstrangibilidade dos bens necessários à sobrevivência do obrigado. As regras deste benefício são instrumentais, e hoje, se localizam principalmente nos incs. II a X do art. 649 do CPC.” (Araken de Assis). Ou seja é o que eu tinha falado anteriormente, são os bens que não podem ser penhorados.
Impenhorabilidade relativa é a característica de alguns bens que, em regra geral, são impenhoráveis, mas que, em alguns casos especificados por lei, podem ser objeto da expropriação executiva. É o caso dos salários que podem ser penhorados quando da execução de alimentos; ou do bem de família, que pode ser penhorado para satisfação de dívidas advindas de impostos que recaiam sobre ele.
Se gostou da resposta clique na seta para cima, porque isso ajuda a valorizar esse esforço solidário!
Boa Sorte!
Júnior Oliveira
Há mais de um mês
Impenhorabilidade é a característica do bem segudo a qual a coisa não pode ser objeto de penhora, seja por determinação legal, testamentária ou por ato voluntário.
O art. 833 nos informa os bens que não podem, em nenhuma hipótese, ser objeto de penhorado em ação de cobrança. São, portanto, absolutamente impenhoráveis:
Art. 833. São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º ;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.