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A equipe de auditoria, após constatar irregularidade em uma conta hospitalar de um paciente X, verifica que há motivo para a aplicação de glosa total. De acordo com o Sistema Nacional de Auditoria (SNA) Federal, um dos motivos para glosa total é:
a. Pacientes com registros de internados, porém não encontrados no hospital.
b. Procedimento cobrado difere do tratamento realizado.
c. Internação para investigação diagnóstica.
d. Alta a pedido ou transferência para outro hospital com período de internação igual ou inferior a 24 horas.
e. Internação desnecessária na UTI.

Questões para o Sucesso

há 8 meses

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há 8 meses

QUESTIONÁRIO UNIDADE I - AUDITORIA

QUESTIONÁRIO UNIDADE I - AUDITORIA

FACSUL

Respostas

Ed

há 8 meses

Para determinar a razão correta para a aplicação de glosa total de acordo com o Sistema Nacional de Auditoria (SNA) Federal, vamos analisar cada uma das alternativas: a) Pacientes com registros de internados, porém não encontrados no hospital. - Esta é uma razão válida para glosa, pois se o paciente não está no hospital, a cobrança não deve ser aceita. b) Procedimento cobrado difere do tratamento realizado. - Esta também é uma razão válida, pois se o que foi cobrado não corresponde ao que foi realizado, pode justificar a glosa total. c) Internação para investigação diagnóstica. - Dependendo do contexto, isso pode não ser motivo para glosa total, pois investigações diagnósticas podem ser necessárias. d) Alta a pedido ou transferência para outro hospital com período de internação igual ou inferior a 24 horas. - Isso pode ser um motivo para glosa, mas não necessariamente total, dependendo das circunstâncias. e) Internação desnecessária na UTI. - Esta é uma razão forte para glosa total, pois internações em UTI devem ser justificadas e, se consideradas desnecessárias, podem levar à glosa. Analisando as opções, a alternativa que se destaca como um motivo claro e direto para a aplicação de glosa total é: e) Internação desnecessária na UTI.

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A responsabilidade, para o profissional da auditoria, vem sendo cobrada pela sociedade ao passar do tempo, independentemente de sua função social ou administrativa. Assim, o profissional da auditoria deve manter-se ligado à ética de sua profissão, para a transmissão da verdade, sabendo lidar com os possíveis problemas que venham a surgir.
Desta maneira, está correto o que se afirma em:
a. Não há diferença de objetivos e atribuições dos auditores, seja ele interno ou independente.
b. Os objetivos da profissão do auditor, de trabalhar nos padrões mais elevados de profissionalismo e desempenho, estão implícitos em seu código de conduta.
c. O auditor deve ter como qualificações profissionais as responsabilidades para com a sua profissão, mas não aquelas de seu comportamento social.
d. O auditor tem uma função de relevância, em face de sua atuação na defesa de interesse individual na apuração da correta prestação de contas.
e. Na prática da auditoria, a realização de seu trabalho não deve ser apenas competente, mas embasado em uma conduta responsável e respeitável, por constituir o seu maior patrimônio.

O auditor deve ter como requisitos prioritários para seu trabalho condições éticas, intelectuais e legais, que são caracterizadas como de foro pessoal e intransferível, podendo ser citadas:
Responda qual(is) assertiva(s) é(são) correta(s) sobre essas condições:
I) Como condições morais de ordem geral: cobrar honorários justos, ser pertinente nas ações, ter caráter ilibado.
II) Como requisitos morais: ter integridade, idoneidade, justiça e imparcialidade.
III) Como requisitos de conduta profissional: capacidade prática, pesquisa permanente, bom senso no procedimento de revisão e sugestão.
a. Apenas I e III.
b. Apenas II e III.
c. Apenas III.
d. Apenas I e II.
e. Apenas II.

No decorrer da Segunda Guerra Mundial, várias atrocidades na área da medicina envolvendo experimentos em pessoas aconteceram. Em 1978 foi promulgado o Relatório de Belmont, que estabelecia os princípios éticos básicos: autonomia, beneficência e justiça. Em 1979 foi acrescentado o princípio da não maleficência pelo livro “princípios da ética biomédica”, de Beauchamp.
Sobre esses princípios, podemos afirmar que:
I) Segundo o princípio da autonomia, o profissional de saúde deve respeitar a vontade, valores morais, as crenças do paciente ou de seu representante.
II) O princípio da beneficência visa ao bem-estar e aos interesses do paciente por meio da ciência médica e de seus representantes.
III) O princípio da justiça exige equidade na distribuição de bens e benefícios na área da saúde.
IV) O princípio da autonomia prevê o respeito às pessoas, tanto por suas escolhas, como por seus atos.
a. I, II e III
b. I, III e IV
c. I, II, III e IV
d. II, III e IV
e. II e III

Para que o paciente seja considerado como apto para procedimento cirúrgico em um hospital dia, ele deverá estar hígido, com ausência de comprometimento sistêmico.
PORQUE Ele deverá estar lúcido no momento da alta, além de ter a capacidade de ingerir líquidos.
a. As duas frases estão corretas e a segunda justifica a primeira.
b. Apenas a primeira frase está correta.
c. Apenas a segunda frase está correta.
d. As duas frases estão erradas.
e. As duas frases estão corretas e a segunda não justifica a primeira.

Segundo as normas do Tribunal de Contas da União, a auditoria é um processo sistemático, documentado e independente, de se avaliar objetivamente uma situação ou condição para determinar a extensão na qual critérios são atendidos, obter evidências quanto a esse atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário.
Desta maneira, podemos afirmar corretamente que:
a. O relatório da auditoria poderá ser disponibilizado para qualquer destinatário da instituição.
b. Os critérios utilizados para a avaliação em uma auditoria são determinados pelo auditor na fase de planejamento.
c. Evidências são elementos de comprovação da discrepância entre a situação encontrada e o critério de auditoria.
d. A auditoria é um processo de avaliação subjetiva, pois o auditor se apoiará em fatos e evidências, mas seu relatório será confeccionado por meio de suas observações.
e. Auditoria é processo sistemático de duas fases consecutivas; a execução e a comunicação dos resultados.

A qualidade de um relatório de auditoria dependerá da qualidade das constatações, evidências e conclusões obtidas, resultado de uma boa execução, que forneceu evidências necessárias e suficientes.
Assim, é possível afirmar corretamente sobre o relatório de auditoria.
I) Que o relatório consiste da exposição completa, objetiva e clara das constatações, evidências e conclusões obtidas.
II) Que o relatório deve explicitar apenas a situação encontrada e o conjunto de evidências, mas não os critérios utilizados.
III) Que a metodologia utilizada para a realização da auditoria não precisa ser explicitada no relatório final.
IV) Que o relatório deve ser objetivo, de maneira a conduzir o leitor a chegar às mesmas conclusões que o auditor.
a. Apenas I e II.
b. Apenas II e IV.
c. Apenas I e IV.
d. Apenas III e IV.
e. Apenas II e III.

A auditoria de enfermagem é um processo do serviço de enfermagem para promover o controle de qualidade do serviço de enfermagem.
Assinale a alternativa que apresenta algumas das atividades da auditoria de enfermagem.
a. Ação punitiva dos erros de enfermagem; verificação de desvios de medicamentos no setor de enfermagem e acompanhamento do desempenho dos médicos no hospital.
b. Garantir o cumprimento de acordos e negociações no âmbito do hospital e integrar os diversos grupos de interesses para promover o desenvolvimento de toda a organização hospitalar.
c. Demonstrar a exatidão dos procedimentos médico-hospitalares em relação aos valores faturados dos pacientes; e verificação da qualidade dos fornecedores de serviços e materiais hospitalares.
d. Análise da conta hospitalar; verificação da qualidade da assistência de enfermagem e participação em negociações de contratos.
e. Desarticular greves e movimentos similares no setor de enfermagem e identificar possíveis lideranças nocivas aos interesses dos mantenedores do hospital.

A auditoria, no âmbito do SUS, é realizada pelo Sistema Nacional de Auditoria do SUS (SNA) como instrumento de qualificação da gestão para o fortalecimento do SUS, por meio de recomendações e orientação para a alocação e utilização adequada dos recursos, a garantia do acesso e a qualidade da atenção à saúde oferecida aos cidadãos.
Desta maneira, é correto afirmar que:
a. A auditoria no SUS consegue aferir a observância dos padrões estabelecidos de qualidade e quantidade, mas não consegue avaliar os custos da assistência.
b. A auditoria é vista como um meio para ampliar o diálogo com as políticas públicas, de modo a melhorar os indicadores epidemiológicos e de bem-estar social.
c. A auditoria no SUS consegue atuar apenas detectando os desvios de padrões estabelecidos no processo de um serviço, mas não da instituição.
d. A auditoria no SUS consegue fortalecer a gestão apenas na lógica da resolutividade das ações, mas não na melhoria da qualidade de vida e da cidadania.
e. Não é possível avaliar a efetividade dos serviços prestados à população por não ser possível conhecer os custos da assistência.

De acordo com a Resolução COFEN nº 266/2001, que dispõe sobre as atividades do Enfermeiro Auditor, é correto afirmar ser de sua competência, EXCETO:
a. É privativo ao enfermeiro atuar na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de enfermagem.
b. Como integrante de equipe de auditoria em saúde, pode atuar na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde.
c. Como integrante de equipe de auditoria em saúde, pode atuar na elaboração de contratos e adendos que dizem respeito à assistência de enfermagem e de sua competência.
d. É privativo ao enfermeiro auditor organizar, dirigir, planejar, coordenar e avaliar, prestar consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre os serviços de auditoria de enfermagem.
e. O enfermeiro auditor, no exercício de sua função, tem o direito de solicitar esclarecimento sobre fato que interfira na clareza e objetividade dos registros, com fim de coibir interpretação equivocada que possa gerar glosas.