De acordo com o Código Civil, o negócio jurídico é nulo quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz; for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não revestir a forma prescrita em lei; for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção (art. 166).
Por outro lado, será anulável o negócio jurídico, além dos casos expressamente declarados na lei, por incapacidade relativa do agente e por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores (art. 171).
Nulo é algo que não tem nenhuma validade. E Anulável, é algo que pode futuramente ser nulo ou não, por algum erro ou circunstância.
Segundo Carlos Vanin, ato nulo é aquele que embora reúna os elementos necessários a sua existência, fora praticado com violação da lei, a ordem pública, bons costumes ou com inobservância da forma legal.
O ato anulável é aquele que tem defeito de menor gravidade, que infringe normas que tutelam interesses individuais.
A invalidade é uma forma genérica das subespécies de: nulidade e anulabilidade. Assim, tanto o ato nulo como o anulável são considerados inválidos.
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