Esse assunto causa controvérsias na Doutrina
Se ela tiver titulo de eleitor já aos 16 anos, facultativamente, ela é considerada legítima para impetrar uma ação popular, pois é uma cidadã.
O problema é que Pedro Lenza, a partir de um julgado do STF, entende que o adolescente de 16 anos pode, sim, propor uma ação popular, desde que esteja assistido por um advogado:
Entendemos que aquele entre 16 e 18 anos, que tem título de eleitor, pode ajuizar a ação popular sem a necessidade de assistência, porém, sempre por advogado (capacidade postulatória). Nesse sentido: “A Constituição da República estabeleceu que o acesso à justiça e o direito de petição são direitos fundamentais (art. 5.º, XXXIV, ‘a’, e XXXV), porém estes não garantem a quem não tenha capacidade postulatória litigar em juízo, ou seja, é vedado o exercício do direito de ação sem a presença de um advogado, considerado ‘indispensável à administração da justiça’(art. 133 da Constituição da República e art. 1.º da Lei n. 8.906/94), com as ressalvas legais. (...) Incluem-se, ainda, no rol das exceções, as ações protocoladas nos juizados especiais cíveis, nas causas de valor até vinte salários mínimos (art. 9.º da Lei n. 9.099/95) e as ações trabalhistas (art. 791 da CLT), não fazendo parte dessa situação privilegiada a ação popular”
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Direito Constitucional I
•ESAMC SANTOS
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