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Qual a diferença entre Sucessão legitima e testamentária?

Sucessões

💡 6 Respostas - Contém resposta de Especialista

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Passei Direto

A sucessão da-se por disposição de última vontade (artigo 1.786 C.C) ou por lei. Sendo essa ultima vontade dada por forma de testamento.

Sempre quando houver um testamento, será valido, no que couber, respeitando as regras hereditárias, quanto à vontade do testador. Se não houver testamento irá seguir a ordem de vocação legítima, sendo essa aquela que está estabelecida na lei.

Por tanto podem ocorrer as duas modalidades de sucessão, podendo ser acolhida a sucessão testamentária (derivada de um testamento) ou até mesmo sucessão legitima (provinda da lei).

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Paulo Oliveira

  1. Sucessão legítima - art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
  2. Sucessão testamentária oriunda de testamento válido ou de disposição de ultima vontade. Todavia, se o testador tiver herdeiros necessário só poderá dispor de metade de seus bens. Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. Assim sendo, o patrimônio do de cujus será dividido em duas partes iguais: a legítima ou reserva legitimaria, e a porção disponível. É preciso não esquecer ainda que se o testador for casado pelo regime da comunhão universal de bens (Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte), a metade dos bens pertence ao outro consorte, assim para calcular a legitima e a porção disponível, deve-se considerar tão somente a meação do testador. Donde se infere que só haverá absoluta liberdade de testar quando o testador não tiver herdeiros necessários, caso em que poderá afastar de sua sucessão se o desejar os colaterais. Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu patrimônio sem os contemplar. Art. 1.966. O remanescente pertencerá aos herdeiros legítimos, quando o testador só em parte dispuser da quota hereditária disponível. Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
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Janderson Vieira

SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA

Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.

FILHO PRÉ-MORTO
É o que morreu antes do de cujus. O neto recebe nas mesmas condições que o pai dele, filho do de cujus.

RECEBER POR REPRESENTAÇÃO
É o mesmo que receber por estirpe.
O representante recebe como o representado receberia, se vivo fosse. 

Se houver mais de um representante?
Recebe-se por estirpe.

Descendente – sempre recebe
Ascendente – nunca
Colateral – somente o filho de irmão já falecido.


Art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.
Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.
Art. 1.854. Os representantes só podem herdar, como tais, o que herdaria o representado, se vivo fosse.
Art. 1.855. O quinhão do representado partir-se-á por igual entre os representantes.

Art. 1.856. O renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra.
Renunciei à herança de meu pai. Meu filho não herda por representação. Porque não existe representação de herdeiro renunciante.
Se renuncio a herança de meu pai não prejudico o direito que tenho na herança de meu avô.

Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte. – É A REGRA GERAL

A sucessão em geral segue regras de sucessão.
A SUCESSÃO LEGÍTIMA RESUME-SE A: 
Como se dá a entrega de bens, em virtude da morte, quando não existem herdeiros necessários.
Alguém morre, e pelo menos uma parte do que deixar não está testada. Ou o testamento é nulo. Porque não pode virar uma res nulius ou coisa abandonada.
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Luciana Marchena

Sucessão légitima, decorre da lei. Falecendo a pessoa sem deixar testamento,  transmite-se a herança aos seus herdeiros légitimos.

Sucessão testamentária, decorre da vontade do de cujus, manifestada em testamento ou codicilo. Havendo herdeiros necessários ( ascedentes, descendentes ou cônjuge - artigo 1845 do CC, o testador só poderá dispor da metade da herança ( artigo 1798), pois a outra metade constituiu a legitima, pertencendo a eles de pleno direito.

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