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DLRV Advogados
Há mais de um mês
O ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada são institutos jurídicos diferentes, mas que estão previstos na nossa Carta Maior no artigo 5º, XXXVI: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.
Ato jurídico perfeito é aquele realizado e acabado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou, uma vez que satisfez todos os requisitos formais para gerar a plenitude dos seus efeitos.
O ato jurídico perfeito gera proteção jurídica, e reveste de imutabilidade a situação jurídica que de boa-fé foi realizada dentro dos parâmetros legais.
"Art. 6º,§ 1º, LINDB: Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou."
Coisa julgada é o instituto jurídico concebido para conferir imutabilidade às decisões judiciais. Trata-se de um princípio germinado no direito romano, anterior mesmo à Lei das Doze Tábuas, que está alçado, em nosso ordenamento jurídico, à categoria de direito fundamental.
"Art. 6º, § 3º, LINDB: Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso."
Segundo Enrico Tullio Liebman: “coisa julgada é a imutabilidade do comando emergente de uma sentença”.
É um atributo da jurisdição. Divide-se, para fins de conceituação, a coisa julgada em formal e material, representando, aquela, a impossibilidade de modificar-se a sentença, no mesmo processo em que ela foi proferida, em razão de os prazos recursais terem precluído, enquanto esta é a imutabilidade dos efeitos da sentença proferida no processo, devendo ser respeitada não apenas pelas partes, como também por todos os juízes.
Direito adquirido é a vantagem jurídica, líquida, lícita e concreta que alguém adquire de acordo com a lei vigente na ocasião e incorpora definitivamente, sem contestação, ao seu patrimônio.
"Art. 6º, §2º, LINDB: Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem."
Direito adquirido é aquele que a lei considera definitivamente integrado ao patrimônio de seu titular. Assim, quando alguém, na vigência de uma lei determinada, adquire um direito relacionado a esta, referido direito se incorpora ao patrimônio do titular, mesmo que este não o exercite, de tal modo que o advento de uma nova lei, revogadora da anterior relacionada ao direito, não ofende o status conquistado, embora não tenha este sido exercido ou utilizado.
O ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada são institutos jurídicos diferentes, mas que estão previstos na nossa Carta Maior no artigo 5º, XXXVI: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.
Ato jurídico perfeito é aquele realizado e acabado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou, uma vez que satisfez todos os requisitos formais para gerar a plenitude dos seus efeitos.
O ato jurídico perfeito gera proteção jurídica, e reveste de imutabilidade a situação jurídica que de boa-fé foi realizada dentro dos parâmetros legais.
"Art. 6º,§ 1º, LINDB: Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou."
Coisa julgada é o instituto jurídico concebido para conferir imutabilidade às decisões judiciais. Trata-se de um princípio germinado no direito romano, anterior mesmo à Lei das Doze Tábuas, que está alçado, em nosso ordenamento jurídico, à categoria de direito fundamental.
"Art. 6º, § 3º, LINDB: Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso."
Segundo Enrico Tullio Liebman: “coisa julgada é a imutabilidade do comando emergente de uma sentença”.
É um atributo da jurisdição. Divide-se, para fins de conceituação, a coisa julgada em formal e material, representando, aquela, a impossibilidade de modificar-se a sentença, no mesmo processo em que ela foi proferida, em razão de os prazos recursais terem precluído, enquanto esta é a imutabilidade dos efeitos da sentença proferida no processo, devendo ser respeitada não apenas pelas partes, como também por todos os juízes.
Direito adquirido é a vantagem jurídica, líquida, lícita e concreta que alguém adquire de acordo com a lei vigente na ocasião e incorpora definitivamente, sem contestação, ao seu patrimônio.
"Art. 6º, §2º, LINDB: Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer, como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem."
Direito adquirido é aquele que a lei considera definitivamente integrado ao patrimônio de seu titular. Assim, quando alguém, na vigência de uma lei determinada, adquire um direito relacionado a esta, referido direito se incorpora ao patrimônio do titular, mesmo que este não o exercite, de tal modo que o advento de uma nova lei, revogadora da anterior relacionada ao direito, não ofende o status conquistado, embora não tenha este sido exercido ou utilizado.
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