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O problema do conhecimento ganha novo status na modernidade com John Locke, filósofo empirista, considerado o iniciador da teoria do conhecimento. No Ensaio Acerca do Entendimento Humano, investigou a natureza, a origem e o alcance do conhecimento humano tendo como base a experiência humana. René Descartes, por sua vez, elaborou sua teoria do conhecimento afirmando que o conhecer brota na mente do sujeito pensante. Descartes ficou conhecido como o pai do racionalismo moderno.
Assinale a alternativa que caracteriza a origem do conhecimento para o racionalismo e o empirismo, respectivamente.
A ( )Falsidade e verdade.
B ( )Ideias inatas e experiência.
C ( )Representação e metafísica.
D ( )Real e racional.
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ReflexoesFilosoficas

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Para responder à sua pergunta, precisamos entender as diferenças fundamentais entre o empirismo e o racionalismo. - O empirismo, representado por John Locke, defende que o conhecimento se origina da experiência sensorial. Portanto, a origem do conhecimento para o empirismo é a experiência. - O racionalismo, representado por René Descartes, argumenta que o conhecimento é inato e que existem ideias que já estão presentes na mente antes da experiência. Assim, a origem do conhecimento para o racionalismo é as ideias inatas. Agora, analisando as alternativas: A) Falsidade e verdade - Não se relaciona diretamente com a origem do conhecimento. B) Ideias inatas e experiência - Esta opção reflete corretamente a origem do conhecimento para o racionalismo (ideias inatas) e para o empirismo (experiência). C) Representação e metafísica - Não se relaciona diretamente com a origem do conhecimento. D) Real e racional - Também não se relaciona diretamente com a origem do conhecimento. Portanto, a alternativa correta que caracteriza a origem do conhecimento para o racionalismo e o empirismo, respectivamente, é: B) Ideias inatas e experiência.

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Para o filósofo Immanuel Kant (1724-184) as pessoas têm a capacidade de realizar uma ação por escolha livre mesmo sendo direcionadas pela racionalidade de sua vontade, sendo capazes também de agir em conformidade com as finalidades humanas. Sendo a ética kantiana fundamentada no dever, considere as afirmacoes a seguir:
Com base nas afirmações, assinale a alternativa CORRETA que descreve a ética kantiana do dever:
I - Há uma identidade entre ser moral e ser autônomo. Isso significa que, uma ação, para ser revestida de valor moral, deve estar vinculada à própria razão.
II - A heteronomia ocorre ao contrário, quando se caracteriza que “a vontade não dá a lei a si mesma, mas é sim impulso estranho que dá a lei”.
III - A validade da ação moral está na forma como a máxima é apresentada, por exemplo, se houve influência sentimental ou de terceiros, ela não será uma ação moralmente válida, até mesmo porque perde o caráter de universalidade.
IV - A razão deve determinar a intenção do agir, com isso, recebe seu revestimento moral. Se o ato realmente tem como característica esse formato, outros seres racionais podem validar tal ação de forma igual.
A) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
B) Apenas as afirmações II e IV estão corretas.
C) Todas as afirmações estão corretas.
D) Apenas as afirmações II e III estão corretas.

Segundo Marilena Chauí (Convite a Filosofia. Volume Único. Ensino Médio: São Paulo, Ática, 2003.) a palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio. Atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a invenção da palavra filosofia. Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. Porém, definir o que é filosofia continua sendo uma ação problemática, pois qualquer definição já é uma questão filosófica. Sobre as principais características da explicação filosófica analise as seguintes alternativas:
Assinale a alternativa CORRETA:
I - A especulação, que permite levantar questões que ultrapassam o campo da experiência possível, tentando respondê-las dialeticamente através da razão natural e da argumentação racional, sem necessidade de provas experimentais.
II - Duvidar de tudo, especular sobre tudo e oferecer respostas sem fundamentos lógicos para os problemas levantados, deixando-os sempre abertos, sem soluções conclusivas.
III - É um saber que não tem necessidade de fundamentação lógica, pois o intelecto capta intuitivamente a verdade evidente das coisas.
IV - Apoia-se no puro logos e tenta explicar os problemas sem recorrer a nenhum outro princípio exterior à razão humana.
A) Apenas as alternativas II e IV estão corretas.
B) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
C) Apenas as alternativas II e II estão corretas.
D) Apenas as alternativas I e IV estão corretas.

Os filósofos do século XVII romperam com a tradição platônico-aristotélica ao não mais aceitarem a estrutura elaborada pelos medievais para a explicação dos fenômenos da realidade. A recusa do geocentrismo, a adoção do heliocentrismo e a nova física ou mecânica, elaborada por Galileu são exemplos das novas explicações modernas. No texto a seguir, o poeta inglês John Donne exprimiu, em 1611, sua preocupação e a inquietude provocadas pelo desaparecimento da antiga ordem das coisas: A nova filosofia põe tudo em dúvida, o elemento do fogo está extinto, o sol está perdido, e também a terra, e nenhum espírito humano tem com o que se orientar para a procura. Os homens confessam livremente que o mundo está em ruínas, quando entre os planetas e firmamento eles procuram tantos mundos novos. Eles veem então que tudo está de novo pulverizado em átomos, tudo está em pedaços, toda a coerência perdida (DONNE, 1949, p. 202).
Ao que se refere o trecho do poema expresso por Donne?
A) À busca da verdade interior.
B) Ao fogo como representação do despertar do homem para a reflexão crítica.
C) Ao desparecimento da antiga ordem das coisas no início da modernidade e o surgimento de uma nova ciência.
D) À análise dos astros celestes.

Aristóteles escreve 4 grandes Obras sobra a ética : Protréticos logos (escrito na juventude), Magna Moralia, (há dúvida da autoria), Ética a Eudemio (obra intermediária e Ética a Nicômaco (grande tratado de ética). Nesses escritos há uma grande preocupação: o que é e o que significa o bem humano verdadeiro? Analise o trecho abaixo: Uma coisa buscada como uma finalidade em si mesma é mais completa do que uma buscada como um meio para alguma coisa mais. Ainda, uma coisa jamais eleita como um meio para qualquer coisa mais é mais completa do que coisas eleitas tanto como finalidades em si mesmas quanto meios para aquela coisa. Em conformidade com isso, chamamos de absolutamente completa uma coisa sempre eleita como uma finalidade e nunca como um meio.
Sobre esse “algo em si mesmo” a ser buscado marque a alternativa que define o que ele descreve:
A) A referência é sobre a honra, é extrínseca, ou seja, não é em si mesma, necessita de algo externo para existir, portanto é dependente.
B) Descreve o prazer e o gozo de uma vida gasta que, segundo Aristóteles, também é uma vida que é "semelhante a dos aos escravos" e "digna dos animais".
C) Aristóteles se refere à felicidade, que deve ser compreendida como a busca por ela mesma. Ela é, em si mesma, o maior bem a se alcançar. Se queremos viver uma vida de acordo com o bem, não devemos procurar exteriormente, mas na própria felicidade.
D) Aristóteles descreve o método dialético ou discursivo e que, quando é alcançado em si mesmo, desenvolve a interioridade humana para o bem.

A obra de Karl Marx é marcada pelo método dialético, e ali sem sombra de dúvidas há influência de Hegel, onde dialogou intensamente com as obras do filósoso idealista, principalmente, na sua juventude. De acordo com a teoria dos materialismos histórico e dialético desenvolvida por Karl Marx, podemos afirmar que:
Estão CORRETAS apenas as afirmações:
I - A consciência e as ideias derivam das estruturas econômica e histórica. Qualquer forma ideológica, seja ela moral, religiosa ou metafísica, não tem autonomia e até mesmo não tem história.
II - O materialismo de Marx, além de histórico é dialético, tem influência da filosofia hegeliana.
III - É característica da dialética hegeliana a apresentação das oposições das determinações. Isso chamou a atenção de Marx, mas ele inverte sua lógica, pois considera que, primeiramente, é preciso inverter sua teoria que se encontra de cabeça para baixo. Isso significa que, para Marx, não são as ideias. A ESTRUTURA que determina os modos de produção, mas a SUPERESTRUTURA econômica determinada o modo de pensar, as ideias.
IV - A dialética, portanto, é o fundamento para as mudanças na realidade histórica. É como uma lei que inevitavelmente fará a passagem de uma sociedade capitalista para a comunista, marcando o fim da alienação e exploração humana.
A) III e IV.
B) I e II.
C) II e III.
D) I, II e IV.

A descoberta da alma (logos) e sua aplicação ao conhecimento do homem foram celebrados por Platão com Sócrates no “conhece – te a ti mesmo”. O pensamento de Sócrates, por considerar o homem como objeto de investigação, é considerado iniciador da antropologia no Ocidente.
Tendo em conta essa informação, assinale a alternativa CORRETA:
A) Todas as alternativas estão incorretas.
B) Cuidar da alma, para Sócrates, é a atividade mais nobre, mas não é necessário ensinar isso aos homens, pois é da natureza humana a busca da verdade interior.
C) A descoberta da essência do homem como psyché, ou seja, como alma, distingue o ser de todos os outros seres, pois a alma é a razão relativa às capacidades de pensar e operar eticamente.
D) Para Sócrates, o homem pratica o mal voluntariamente, pois, por natureza, procura sempre o mal. Quando uma pessoa pratica o mal, é por ter plena consciência de que age dessa forma. Assim, o mal seria voluntário e o homem que o faz é ciente da sua ação.

Na filosofia de Nietzsche há uma forte crítica à tradição filosófica ocidental. Idealismo, evolucionismo, positivismo e romantismo são teorias humanas que os próprios homens pretendem que sejam verdades absolutas e eternas. Nietzsche propõe desmascarar o idealismo metafísico-platônico, combatendo-o por ter transformado o mundo em ilusão e com isso ser colocado em grau de inferioridade.
Considerando a teoria filosófica de Nietzsche e suas críticas ao pensamento ocidental desde os gregos antigos, assinale a alternativa CORRETA:
A) Para Nietzsche, realizar a crítica ao realismo, ao evolucionismo, ao positivismo e ao romantismo serve para mostrar como essas teorias são “humanas, muito humanas”, estas que pretendem ser verdades absolutas e eternas. É preciso desmascará-las.
B) É necessário viver a vida com o sentimento de culpa da moral cristã.
C) O idealismo metafísico-platônico não foi combatido por Nietzsche, pois essa vertente transforma o mundo em uma direção à verdade e coloca-o em grau de superioridade.
D) A crítica mais acentuada de Nietzsche é a exaltação da vida “além-túmulo” e o menosprezo pela vida terrena.

Platão apresenta em sua Obra a síntese de uma preocupação com a ciência, ou seja, o conhecimento verdadeiro, com a moral e a política. De acordo com a ALEGORIA DA CAVERNA, o conhecimento é alcançado pela curiosidade da alma por um processo gradativo.
Assim, analise as seguintes informações:
I - Segundo Platão, conhecer é conhecer as formas puras das coisas, ou seja, a essência. O mundo captado pelos sentidos é ilusório.
II - Platão é dualista, pois concebe o real em dois planos: o sensível e o suprassensível.
III - Segundo Platão, as formas reais, no mundo das ideias, não são alcançadas pela razão.
IV - A dialética descendente consiste em partir das aparências e elevar-se ao conhecimento das formas ideais das coisas.
A) I e II.
B) III e IV.
C) II e III.
D) I e IV.

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