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Passei Direto
Há mais de um mês
A primeira hipótese de emancipação legal é aquela decorrente do casamento. Conforme visto na parte II do presente estudo, a idade núbil estabelecida pela lei civil é de dezesseis anos, observada a hipóteses de suprimento judicial para núpcias do menor de dezesseis em caso de gravidez. Seja qual for a forma da realização do matrimônio, emancipados estarão os nubentes, por expressa disposição do artigo 5º, inciso II do Código Civil, não se tratando, pois, de uma faculdade.
Tal norma fundamenta-se no poder familiar (antigo pátrio poder) decorrente da criação de um novo núcleo familiar, não fazendo sentido que, mesmo casados, permanecessem sob responsabilidade de seus genitores. A responsabilidade do casamento justifica essa hipótese legal de emancipação. A capacidade obtida pelo casamento não será revogada em caso de divórcio, mas o será em caso de anulação do casamento, haja vista os efeitos retroativos da decisão anulatória.
Cumpre observar que estas constituem as duas únicas e excepcionalíssimas hipóteses de capacidade civil atingida antes dos dezesseis anos completos.
A primeira hipótese de emancipação legal é aquela decorrente do casamento. Conforme visto na parte II do presente estudo, a idade núbil estabelecida pela lei civil é de dezesseis anos, observada a hipóteses de suprimento judicial para núpcias do menor de dezesseis em caso de gravidez. Seja qual for a forma da realização do matrimônio, emancipados estarão os nubentes, por expressa disposição do artigo 5º, inciso II do Código Civil, não se tratando, pois, de uma faculdade.
Tal norma fundamenta-se no poder familiar (antigo pátrio poder) decorrente da criação de um novo núcleo familiar, não fazendo sentido que, mesmo casados, permanecessem sob responsabilidade de seus genitores. A responsabilidade do casamento justifica essa hipótese legal de emancipação. A capacidade obtida pelo casamento não será revogada em caso de divórcio, mas o será em caso de anulação do casamento, haja vista os efeitos retroativos da decisão anulatória.
Cumpre observar que estas constituem as duas únicas e excepcionalíssimas hipóteses de capacidade civil atingida antes dos dezesseis anos completos.
Paulo Oliveira
Há mais de um mês
Um vez celebrado o casamento, caso este venha ser dissolvido por morte ou divórcio antes de o menor atingir a maioridade, ainda assim perdurarão os efeitos da emancipação. A capacidade é mantida. Não há revogação da emancipação. Os casos de emancipação civil (art. 5º, CC/2002) fazem com que o menor adquira a capacidade civil plena antes mesmo de completar 18 anos. Ocorre que, uma vez emancipado não se pode cogitar em retorno ao status de relativamente incapaz. Lembrando que divórcio produz efeitos ex nunc, por isso ele continua sendo emancipado, por outro lado, caso o casamento fosse ANULADO, anulação produz efeitos ex tunc, aí sim ele voltaria a ser relativamente incapaz.
Se gostou não esqueça de aprovar, espero que tenha ajudado!
Boa sorte!
Rafael Covre Ferreira
Há mais de um mês
No caso de anulação do casamento a emancipação é revogada. Este caso é excessão a regra. Todos os outros casos de emancipação são irrevogáveis. Note que não é divórcio, mas sim, anulação.
Euziana coelho correa
Há mais de um mês
Emancipação ou antecipação dos efeitos da maioridade é a aquisição da
capacidade plena antes dos 18 anos, habilitando o indivíduo para todos os atos
da vida civil. A emancipação é irrevogável e definitiva.
A idade nupcial do homem e da mulher é de 16 anos (art.1.511 CC, exigindo-se autorização de ambos os pais, enquanto não atingida a
maioridade). Não é plausível que continue incapaz, depois de casado. O divórcio, a viuvez e a anulação do casamento não implicam o retorno à incapacidade. No entanto o casamento nulo faz com que se retorne à situação de incapaz (se o ato foi nulo, a pessoa nunca foi emancipada, posto que não produz efeitos e é retroativo), salvo se contraído de boa-fé (nesse caso a pessoa é considerada emancipada).