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Quais as diferenças entre Contrato de Trabalho Sinalagmático e Comutativo? Cite exemplos.

💡 2 Respostas

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edson

O contrato de trabalho, além de consensual, informal e de trato sucessivo, é um pacto comutativo e sinalagmático.

Comutativo – O contrato comutativo é aquele onde as partes têm conhecimento prévio dos deveres e direitos acordados. Não pode haver surpresa para as partes, ao contrário do contrato aleatório, como, p.ex., os contratos de seguro. A teoria da imprevisão, apesar de aplicável aos contratos comutativos, não encontra espaço no direito do trabalho, pois no contrato de trabalho quem assume os riscos do negócio é o empregador (essa posição vem sendo alvo de críticas, em face do avanço da flexibilização das leis trabalhistas, quando o sindicato, em determinadas situações, pode negociar a redução de direitos dos trabalhadores, visando a mantença dos empregos – vide artigo 7º, VI, XIII e XIV, CF).

Sinalagmático – O contrato de trabalho é sinalagmático, ou seja, é recíproco em direitos e deveres. O empregado tem o dever de colocar-se à disposição do empregador (art. 4º CLT) e o empregador tem o direito de exigir trabalho do empregado. O empregador tem o dever de pagar salário, ou seja, o empregado tem o direito de exigir salário.

Todo contrato sinalagmático é, necessariamente, oneroso, pois ambas as partes enriquecem e empobrecem, ante a reciprocidade de direitos e deveres. Sendo assim, o contrato de trabalho é um contrato oneroso. abraços

 

 

 

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Pedro Mercadante

Os contratos sinalagmáticos são aqueles em que as partes os contraem de forma espontânea, as são obrigações contraídas em comum acordo. As partes condicionam sua prestação a contraprestação da outra, ou seja, recíproco em direitos e deveres. Nos contratos de trabalho podemos ver essa caraterística quando um empregado se coloca à disposição de seu empregador, e este pode exigir daquele o seu trabalho, mediante o pagamento de seu salário. 

Os contratos comutativos são aqueles em que as partes possuem o conhecimento prévio de seus direitos e deveres, ou seja, o empregado presta o serviço esperando o recebimento do seu salário. Não pode o empregador argumentar falta de liquidez para arcar com o salário de seus funcionários, tendo em vista que ele asumiu os riscos de sua atividade, ou seja, ele já conhecia as suas obrigações. 

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