Segundo Luiz Gustavo Meira Moser:
"Ainda estando o silêncio, desde os tempos mais remotos, ligado à ausência de exteriorização de ato volitivo, não se nega, sobretudo na seara comercial, onde a rapidez dos negócios exige respostas rápidas, que o silêncio de uma parte possa ser reputado como consentimento. Esse foi o entendimento adotado pelo Código Civil, em seu artigo 111:
“O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa”.
O dispositivo legal corrobora o entendimento de que os usos e costumes representam fundamental importância na constituição dos casos de eficácia do silêncio como manifestação de vontade, e, via de conseqüência, gerador de obrigações. Em outras palavras, o silêncio pode ser reputado como consentimento, desde que as circunstâncias legitimem tal atitude".
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