Jonas propôs ação de cobrança em face de Adalberto. Em sentença o juízo condenou Adalberto a pagar a Jonas a quantia de R$ 40.000,00. Após o transito em julgado da decisão, Jonas iniciou a fase de cumprimento de sentença, tendo seu advogado na petição requerido novos honorários advocatícios. Adalberto em impugnação alegou que não havia que pagar novos honorários de sucumbência ao advogado de Jonas. Diante dos fatos, está correta a alegação de Adalberto? Fundamente e explique a sua resposta.
Bom dia. Adalberto encontra-se equivocado, pois os honorários são devidos (súmula 517 do STJ - ‘São devidos honorários advocatícios no cumprimento de sentença, haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento voluntário, que se inicia após a intimação do advogado da parte executada’), porém devem ser fixados somente no final do cumprimento de julgado, observando-se os critérios estabelecidos no artigo 20, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, ou até mesmo se, em havendo impugnação, serão ou não devidos tais honorários.
‘Os honorários advocatícios devem se pautar pela razoabilidade de seu valor, daí porque devem guardar autêntica relação com os valores em discussão” (STJ, REsp 443.746-RS, Rel. Min. Franciulli Netto, 2ª Turma, jul. 04.05.2004, DJ 30.08.2004).
‘A verba honorária fixada ‘consoante apreciação equitativa do juiz’ (art. 20, par. 4º/CPC), por decorrer de ato discricionário do magistrado, deve traduzir-se num valor que não fira a chamada ‘lógica do razoável’ (…), pois em nome da equidade não se pode baratear a sucumbência, nem elevá-la a patamares pinaculares’ (STJ, REsp 147.346/ PR, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, 4ª Turma, jul. 24.11.1997, RSTJ 105/355
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