O efeito do par inerte explica o fato de dois elétrons emparelhados no subnível s não realizarem ligações químicas, devido à sua natureza energética, pois caso a energia necessária para desemparelhar esses elétrons for maior que a energia liberada para formarem ligações, estes continuarão emparelhados. Este efeito ocorre entre os elementos mais pesados das famílias 13 a 17 da tabela periódica, na qual podem apresentam estados de oxidação duas unidades a menos do que o máximo previsto para ele. O efeito do par inerte ocorre também em outro elementos mais pesados de outros grupos do bloco p, como Sn e Pb (grupo IV) e Sb e Bi (grupo V). O estado de oxidação inferior se torna mais estável de cima para baixo no grupo. Em outras palavras, quando os elétrons s permanecem emparelhados, os elementos mais pesados do bloco p tem um estado de oxidação com duas unidades a menos que o estado de oxidação normal para os elementos do grupo. Isso é denominado como “efeito do par inerte”.
O efeito do par inerte em parte é devido à diferença de energia entre os elétrons de valência S e p. Nos últimos períodos da Tabela Periódica, os elétrons de valência s têm energia muito baixa por causa de sua boa penetração e baixa capacidade de blindagem dos elétrons d. Os elétrons s de valência podem então permanecer ligados ao átomo.
O efeito do par inerte é mais pronunciado entre os membros pesados de um grupo, onde a diferença de energia entre os elétrons s e p é maior.
O efeito do par inerte é a tendência de formar íons duas unidades mais baixas em carga que o esperado pelo numero do grupo; e isto é mais pronunciado nos elementos pesados no bloco p.
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