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qual a relação entre adipocinas e adipocitocinas com a resistência à insulina????

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Ana Marcondes

Acho que esse artigo responde a pergunta: Citocinas, disfunção endotelial e resistência à insulina http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302006000200016&script=sci_arttext

 

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sergio

ADIPOCINAS (CITOCINAS)

Tais substâncias anteriormente citadas eram conhecidas como citocinas. As citocinas são definidas como proteínas solúveis sintetizadas por células imunes ou não, que mediam a comunicação intracelular por transmitirem informações às células-alvo, via interações com receptores específicos. Muitas citocinas possuem atividades fisiológicas muito além daquelas originalmente descobertas. As adipocinas (citocinas) são hormônios protéicos tipicamente conhecidos como mediadores e reguladores de respostas imunes e inflamatórias. Outros efeitos, como sensores do balanço energético, têm sido atribuídos às citocinas. Dentre todas as adipocinas relacionadas com processos inflamatórios, sem dúvida, a IL-6, o TNF-a, a leptina e a adiponectina vêm recebendo atenção especial da literatura especializada e terão suas ações pormenorizadas em seções subsequentes. A adiponectina, também conhecida como proteína complementar relacionada com o adipócito é o mais abundante fator produzido exclusivamente pelo tecido adiposo de humanos, macacos e ratos, e está envolvida na resposta inflamatória e regulação do balanço energético, desenvolvendo um papel anorexígeno e anti-inflamatório. Essa adipocina também aumenta a sensibilidade à insulina e inibe a inflamação vascular. Descrita como uma proteína do tecido adiposo em 1995, a descoberta da adiponectina é atribuída a Maeda et al. (1996), que clonaram o DNA dessa citocina. Estruturalmente, a adiponectina é homóloga ao TNF-a, é uma proteína de 247 aminoácidos e possui três domínios, incluindo um domínio globular, um sinal de sequência e um domínio colágeno-like. Três desses domínios de colágeno assumem uma forma de hélice tripla estável e outros dois domínios formam um “buquê”. Na circulação, a adiponectina existe em duas formas, como um hexômero de baixo peso molecular ou como um hexômero de alto peso molecular.

ADIPONECTINA

Vários estudos têm investigado a associação entre os níveis de adiponectina e de marcadores inflamatórios em diferentes populações. A resposta antiinflamatória da adiponectina parece ser mediada pelas concentrações de outras citocinas pró-inflamatórias, mais especificamente a IL-6, o TNF-a e a proteína C reativa (PCR). Neumeier et al. (2006) relataram que a adiponectina possui efeitos ambíguos, isso porque o alto peso molecular pode exercer efeito pró-inflamatório por induzir a síntese de IL-6, mas o baixo peso molecular atenua a síntese de IL-6 e potencializa a síntese de IL-1RA, favorecendo a ação antiinflamatória. A adiponectina e TNF-a se inibem mutuamente; a expressão de PCR é negativamente controlada pela adiponectina; a expressão de adiponectina é suprimida pela IL-6; adiponectina inibe a indução de monócitos, expressão de moléculas de adesão endoteliais e transformação de macrófagos em macrófagos ativos (células esponjosas); reduz a expressão de TNF-a em macrófagos e a proliferação de células musculares lisas; diminui a expressão da molécula de adesão da célula vascular 1 (VCAM1) via Nfкβ. A adiponectina é uma abundante proteína presente no plasma, em uma variação na faixa de 3-30μg/ml e corresponde a aproximadamente 0,01 a 0,05% das proteínas plasmáticas totais.

 

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RD Resoluções

As adipocinas, ou adipocitocinas são proteínas secretadas pelo tecido adiposo branco (TBA) e outros tecidos que influenciam não só a função adipocitária, mas afeta muitas vias metabólicas devido serem liberadas em níveis séricos.


As adipocinas atuam em diversas patologias, como a resistência à insulina. Entre as adipocinas, a leptina tem ação direta e inibidora sobre a secreção de insulina pela ativação dos canais de potássio dependentes de ATP ou via interação com a sinalização da proteína AMP quinase.


Portanto, as adipocinas, ou adipocitocinas, são proteínas secretadas pela TBA que estão por trás de muitas patologias causadas pela resistência à insulina. Entre as adipocinas, a leptina destaca-se nessa inibição através da ativação de canais de potássio dependentes de ATP.

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