Imunologia

Olá Dione, houve algum problema na transcrição de sua pergunta para o site: aparecem duas questões embaralhadas. Para não haver erro tentarei responder as duas.

A segunda questão embaralhada pede o critério usado para distinguir um isotipo de outro. Isotipos é o mesmo que tipos (classes) de anticorpos. Estruturalmente, todos os anticorpos são glicoproteínas bem parecidas: são em formato de Y com dois pares de subunidades proteicas; o primeiro par, mais pesado, sendo por isso chamado de cadeia pesada, aparece tanto no cabo quanto nos braços do Y, enquanto o segundo par, mais leve, de nome sugestivo cadeia leve, só aparece nos braços, uma molécula em cada lado. Apesar de a cadeia leve possuir 2 tipos, κ (kappa) e λ (lambda), baseados em pequenas diferenças estruturais, podendo com isso realmente compor diferentes isotipos de anticorpos, é tradicionalmente mais aceito que as cadeias pesadas sejam as macromoléculas responsáveis pela determinação de cada um dos isotipos de anticorpos existentes.

Tanto a cadeia leve quanto a pesada subdividem-se ainda em regiões variáveis e regiões constantes. Para visualizar a situação, seria como se a parte de cima dos braços do Y fose a parte variável e todo o resto, cabo incluído, fosse parte constante. Essas partes receberam tais denominações pois, realmente, a variável é tão variável quanto for preciso, afinal, como a fechadura do processo "chave-fechadura" ela deve se adaptar dependendo do microorganismo a ser combatido, dentre os múltiplos existentes; já a constante é exatamente igual dentro de todos os anticorpos pertencentes ao mesmo isotipo, mas diferentes entre anticorpos de isotipos diferentes. Sabendo disso tudo já se pode responder que "isotipos referem-se a variações em "(E) região constante da cadeia  pesada da imunoglobulina" é a alternativa certa.

Como curiosidade, há cinco tipos de partes constantes de cadeias pesada, γ (gama), α (alfa), μ (mi), δ (delta) e ε (epsilon) cuja presença determina respectivamente os seguintes isotipos de anticorpos: IgG, IgA, IgM, IgD, IgE. As proteínas Bence-Jones de uma das alternativas são proteínas de cadeia leve produzidas por células cancerosas do sangue; sua acumulação nos rins provoca insuficiência renal fazendo com que elas se acumulem na urina. Um exame de urina que dê positivo para essas proteínas de Bence-Jones indica um quadro provável de mieloma múltiplo. Até mais. Espero ter ajudado.

Olá Dione, houve algum problema na transcrição de sua pergunta para o site: aparecem duas questões embaralhadas. Para não haver erro tentarei responder as duas.

A primeira questiona sobre qual a droga mais bem indicada no tratamento da síndrome de abstinência do álcool (SAA). Em linhas gerais, a SAA refere-se ao amplo conjunto de sinais e sintomas, como tremores, taquicardia, vômitos, ansiedade, alterações de humor, dentre outros, que quase sempre aparecem num intervalo de até uma semana após uma pessoa ter parado com o consumo viciante de álcool. Tais sinais podem incluir aspectos biológicos, psicológicos e até sociais o que exige para sua amenização intervenções variadas como aconselhamento psicológico e administrações farmacológicas. Nessas administrações, as drogas mais prescritas vão desde a indicada para reposição vitamínica do paciente, a tiamina (vitamina B₁), até as usadas no tratamento farmacológico psiquiátrico da SAA, os benzodiazepínicos,  que geralmente referem-se ao diazepam ou clordiazepóxido, administrados às pessoas que não sofrem de hepatopatias graves, e o lorazepam, dado às que sofrem. Dentre as alternativas vê-se a correta "(B) benzodiazepínico" misturada na penúltima linha do texto. Como curiosidade, a metoclopramida (Plasil) mencionada na alternativa (A) é um antiemético (previne náuseas e vômitos) comum.

Pô cara desculpa pela pergunta distorcida,mais valeu por respostas