Na maioria das vezes a contribuição sindical é anual.Mais tem empresas que os funcionários pagam por mês.Porquê isso acontece?
olá existe dois tipos de contribuição: a contribuição sindical e a contribuição assistencial essa ultima à contribuição assistencial é mensal, não é obrigatória e se o empregado não quizer, basta escrever uma carta em duas vias e protocolar no próprio sindicato ou enviar por AR de "mão própria" para o Diretor do Sindicato se este recusar protocolar a carta. Se o Sindicato obriga-la a pagar esta contribuição então vá ao Ministério Público do Trabalho de seu Estado, (veja não é o Ministério do Trabalho e Emprego ou DRT ou conforme nova nomenclatura GRTE) e faça uma denúncia. Pode ser feita também por e-mail: www.pgt.mpt.gov.br.
Não confundam contribuição sindical com contribuição assistencial, pois são coisas diferentes. A contribuição Sindical é prevista em Lei Federal conforme explicação do 1§ . Já a contribuição mensal é para o empregado que se filia a um determinado sindicato e não é obrigatória, conforme o explicado:
O artigo 149 da Constituição Federal prevê a Contribuição Sindical, nos seguintes termos:
"Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Parágrafo único - Os Estados, o Distrito Federal e os municípios poderão instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social."
Os artigos 578 e 579 da CLT preveem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical".
espero ter ajudado.
É pesado o calendário de contas a pagar do início do ano: IPVA, IPTU, matrícula dos filhos, fora todas as outras que chegam todo mês. Mas a contribuição sindical não é só mais uma dentre tantas. “Este é o tributo mais democrático, que tem a melhor relação custo x benefício”, explica o vice-presidente da Região Sudeste da Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas) e diretor-sócio da consultoria contábil Ocam, Guilherme Tostes. Para ele, embora o pagamento da contribuição seja obrigatório, é através dela que o revendedor tem a chance de participar ativamente dos pleitos de sua classe, financiando a entidade que o representa. E o melhor: pode saber como seu dinheiro foi empregado. Para tanto, basta participar ativamente do seu Sindicato, votando e participando das reuniões, fazendo sugestões e críticas. “É exatamente a participação de cada revendedor que fortalece a revenda. O empresário que quer ver seu negócio regulado e protegido deve se unir e pagar”, explica o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares.
A contribuição sindical é obrigatória, conforme os artigos 578 a 591, Titulo IV, Capítulo III, da Seção I da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Tanto empresas, quanto empregados e profissionais liberais estão sujeitos a ela. O não pagamento pode gerar multas, juros, autuações pelo Ministério do Trabalho, cobrança judicial e impedimento de participação em licitações públicas. E mais: desde 17 de julho de 2009 a lei ficou ainda mais dura com aquele que deixa de pagar a contribuição sindical. Foi aprovada a Nota Técnica/SRT/MTE nº64/2009, enfatizando o artigo 608 da CLT, que obriga órgãos federais, estaduais e municipais a exigir das empresas que vão se registrar, ou renovar licença, a comprovação do recolhimento da contribuição sindical. Ou seja, aquele que não estiver com sua contribuição em dia não consegue alvará de funcionamento.
Interessante frisar ainda que o contador responsável pelo cálculo do tributo que não avisar o revendedor sobre sua obrigação tem responsabilidade sobre qualquer problema que seu cliente enfrentar, em decorrência do não pagamento.
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